terça-feira, 30 de outubro de 2012

...Non guardarmi così...


by Zero Assoluto

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sem título

Quando o mundo te desilude e tu respondes com a mesma moeda...a desilusão cai sobre ti! Tudo muda, apetece-te gritar a tudo e a todos que não prestas. Vergonha!
Coragem, não me faltes agora, porque tudo parece cinzento! Nada mais importa, nada mais vale que ser louco! Não me faças chorar, não sei porquê, porque ser feliz parece estúpido.
Há momentos... A imagem que vi, presenciei com vontade de desaparecer...e nada fiz. Porque não cabia na minha vida...porque me faltou tudo, naquele momento. E refugiei-me em esperanças incertas que outros haveriam de ser "os corajosos"...para me perdoar o erro.
E o meu corpo passou a ter forma de vulto, simples veículo de uma alma pr'aqui.
Dizem-me, disseram-me, almas carinhosas, que nada podia fazer...mas algo pereceu. Que, aqui, verei ainda mais, sem nada poder fazer... E sei que, uma vez mais, a frieza de quem sabe nada poder fazer irá acompanhar-me. Porque quero viver...hipocrisia.
Porque também eu, nasci nesta terra para um dia perecer. Mas tudo muda, mudou.
Nos amanhã(s), quem sabe, encontrarei as peças perdidas desta alma que se partiu.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A diferença entre tu e eu...

Que diferença! Qual?
Não compreendo o que me leva a dizê-lo, talvez uma musica?
Eu conheço-me! Ainda que pouco... Mas sei que gosto de rir! E como diz a canção, la mia vita mi fa perdere il sonno! Gosto de acordar cedo...mas adoro ficar na cama até tarde...on and off.
Prefiro os dias quentes, mas a chuva e a lareira são dos meus melhores amigos.
Adoro viajar para longe! Dar gargalhadas embriagadas ao som de outros risos.
Dançar! Naquelas noites loucas debaixo de luzes negras e fumos feitos!
Adoro animais!
Sinto-me bem de fato, gravata, camisa e sapatos engraxados! Mas se me deixarem, salto para dentro de uns jeans, camisa por passar...e descalço passo o dia a pilotar uma lancha!
Quanto a ti...és diferente?
Dormes até tarde? Ou preferes correr pela madrugada enquanto a cidade dorme? E a chuva...afasta-te dos passeios? Ou faz-te dançar? Linda como és!
Não sei! Mas quero saber! Gritas quando estás feliz?
Pões batom quando sais à noite?
E chocolate? Abres uma barra quando estás triste...aposto. O teu passado persegue-te?
O que te faz perder o sono? Foges quando encontras alguém?
Deslizas pelo corredor quando tiras os sapatos?
Quando ris, os teus olhos dizem a verdade?
A diferença entre tu e eu...não sei. Mas adorava descobrir.




terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mystery

It's a mystery, you see?
All around seems put there on purpose.
By who?...I ask.
Capacity to adjust and to uphold...cope, I'd say, with it all.
To find directions? No, from old mistakes?
I'm letting my hair grow, just as everything else...letting it all happen without reason or rhyme.
To be completely unaware, no control...have you tried it?
Destinations...I let them all play (me)...that's how I got here.
Places.
Home.
The rules know me, but I don't know them.
Some say I'm lucky...I say I'm simple.
Simplicity.
One thing only...I'll look back, and I've done it. No pride, just said yes.
Songs of others.
Yes, they play this mystery...proof I'm not the only one.
Somebody else. Maybe not all of it.
Surrounded by me, and me only...and thoughts. Memories?
I can´t tell.
Sorry if you get confused. Try being me, here, everywhere...all the time.
One thing only...unconditional pure love. Passion! To loose oneself completely. That's all.
But it's still a mystery.
Now that I feel ok...began the mystery.
Simplicity. Mystery without knowledge of it...and no search.
Destination? Let me know.





(Just a thought, that's all) That's all - Genesis


Just as I thought it was going alright
I find out I'm wrong, when I thought I was right
s'always the same, it's just a shame, that's all
I could say day, and you'd say night
tell me it's black when I know that it's white
always the same, it's just a shame, that's all

I could leave but I won't go
though my heart might tell me so
I can't feel a thing from my head down to my toes
but why does it always seem to be
me looking at you, you looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

Turning me on, turning me off,
making me feel like I want too much
living with you's just putting me through it all of the time
running around, staying out all night
taking it all instead of taking one bite
living with you's just putting me through it all of the time

I could leave but I won't go
well it'd be easier I know
I can't feel a thing from my head down to my toes
why does it always seem to be
me looking at you, you looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

Truth is I love you
more than I wanted to
there's no point in trying to pretend
there's been no-one who
makes me feel like you do
say we'll be together till the end

I could leave but I won't go
it'd be easier I know
I can't feel a thing from my head down to my toes
so why does it always seem to be
me looking at you, you were looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

But I love you
more than I wanted to
there's no point in trying to pretend
there's been no-one who
makes me feel like you do
say we'll be together till the end

But just as I thought it was going alright
I find out I'm wrong when I thought I was right
it's always the same, it's just a shame, that's all
Well I could say day, and you'd say night
tell me it's black when I know that it's white
it's always the same, it's just a shame, that's all

That's all

domingo, 21 de outubro de 2012

O mal dos iluminados



Ontem passeava ao som de músicas gravadas. De olhos fixos na paisagem descrevia filmes aos Ss por entre as gotas deixadas pelos peixes que saltavam, ali. Recordava nessa altura alguns sorrisos que teimam em permanecer nas costas da mente, quais autocolantes velhos em janelas dos 80's. 

Por muito que sorria aos transeuntes, nada me escapa, sofro de excesso de memória. Diria até que sou fruto de bolas de cristal. Tudo vi...e vejo...reflectido nos vidros redondos...de todos os ângulos. Bagagem! Uff tanta! Mas cai aos bocados, deixando um rasto de obstáculos a quem nos segue...e ficam para trás. 
Perde-se...lá está! 

Era uma vez um homem que cresceu de costas voltadas para amanhã, esquecido do passado e centrado em cada segundo do agora. Era uma vez...entre tantas. Cegamente acredita, que o Mundo tem lógica!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

100...indiferente


Um dia comecei a escrever...não parei. É indiferente. Hoje, o dia em que o meu depósito de loucuras chega aos 100. 100 textos, 100 momentos, 100 anos de mim... Número redondo, alcoólico, como um velho sábio de barbas brancas e cabelo sumido...100. Não absorvo pensamentos aqui, hoje e neste. Apetece-me, talvez, festejar...mas é indiferente.
Desde então fui criador de dúvidas. Ou então fazedor, narrador, inventor de histórias (ir)reais? Indiferente, mas soube bem. Dá-me que ler, ao menos a mim e a outras mentes abertas que, por momentos, nada mais têm...ou querem...fazer. Obrigado.
Eu? Leio-as como histórias, lembranças e desabafos de um sonhador inveterado. Espelhos...sim, espelhos de uma vida que me é um mistério. E faz-me rir, chorar nem tanto. Rir. Deu-me espaço ao crescimento. Depositei pensamentos...verdades e mentiras! Diálogos da mente e versos de paixão. Sim, apaixonei-me (também) por aqui. E não voltei a não amar. Declarações de peso e ataques fortuitos.
Amei alguns textos e odiei outros demais. Cantei silenciosamente! Aqui. E caí em graças e desgraças de arrependimentos sós. Não é mais que uma história contada aos bocados enquanto as luzes se apagam. Indiferente. Mas desejei...aqui e tanto!
Escrevi, aqui, enquanto viajei! Por terras Lusas, pelos campos de her majesty, na cidade que não dorme, no país da torre torta, na capital de nuestros hermanos...e aqui...onde vivo hoje, onde o verão é quente e o inverno não entra.
É indiferente. Mudaram as árvores vizinhas, os medos e as crises. As certezas e as saudades. Dormi por aí enquanto sabia e não sabia. 
Oh mar de ondas altas, leva-me a nadar nestes pensamentos...quero deles tirar sabedoria...saber quem sou.
Mas a indiferença leva-me a mais 100, ou 99...talvez. Por aqui e por aí. Levanto a mão e digo olá! 
Isto sou eu! 

...and this is growing up...growing old...





terça-feira, 16 de outubro de 2012

Teach me...I forgot


I forgot...



...so teach me gently.

vidro partido



E ele deixou de mostrar aos demais...o que quer que fosse. Para quê? Impossível seria compreenderem! Assim foi e aconteceu.
Sozinho no mundo e para o mundo. A dependência de si. Deixou de viver de ti e das ideias dos outros. Como um apátrida em viagem, procura cantos ao sol para florir junto ao mar. Sozinho.
Cada caminho é simples, vazio ao primeiro olhar. Caminha...segue-o apenas o fantasma da sombra que teima em estar ali.
Nada a ver, nada a mostrar.
Perdeu o medo de cada esquina. Olha a escuridão com prazer mórbido...jura que sim. Juro que jura...que sim. E sem medo de morrer sozinho assusta os outros, por isso...
Há muito que vive em hotéis. Encostado à porta do quarto que não é dele, amigo do extintor. Naqueles corredores olha para trás, para um passado que já não conhece...e sorri-lhe...e naqueles cantos senta-se e espera por...mais?
É regular em quase nada. Observa a monotonia dos outros e esta escapa-lhe por entre as multidões.
Anda solto e vê a vida como um livro...com folhas rasgadas, queimadas.
Pela madrugada, por vezes, fuma para o céu...como que esquecido por tudo e também por todos.
Cometeu erros mortais! Se calhar pelo hábito. Mas não sentido, quer arriscar. Vive.
Olha o horizonte...sozinho. E a água ali permanece inerte...como ele.
Porra!..exclama vigorosamente. E se ali estivessem? Não quereriam! E gritam-lhe que tem sorte...a sorte dos outros! Que é exemplo a seguir...responde NUNCA!
Toca música para os seus ouvidos...os únicos que ouvem, e na canoa só os mosquitos o acompanham.
Suspira? Está cá há demasiado tempo...e quando partir terá vivido tantas vidas...porque os mortos também dançam.
Tudo isso cansa...e todos o olham...
Corre tantas vezes por uma floresta, sem destino nem companhia. E vai perecer ao som das folhas caídas. Como herói para os fantasmas.




Why’s everybody looking at me
Like there’s something fundamentally wrong
Like I’m a southern bird
That stayed north too long

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cobertor




Se o básico fosse forte. Não...e se o básico fosse forte? Bastaria ver-vos passear pelos cantos da baía. Mas não...se o básico fosse forte, nada o seria. A lentidão do longe é a necessidade de saber se o olhar é meu, o teu...e o meu. Se o que necessito atravessa a fronteira do que procuro, o espaço não chega.
Agora as teclas parecem maiores...e aí está, que dizer? Ao som de músicas suaves faço as minhas contas. Vale a pena pensar. Já não reconheço quem ali está, no espelho que me cumprimenta à primeira luz. Parece que um novo olhar para sempre me fita.
Estou sem mim. Oh tempo, apetece-me sorrir. Vi surpresas nos olhos das cansadas. Desilusões antigas deitam ao mar candongueiros azuis...são todos. Que liberdade levantar a mão e sentir o embate de pequenas luzes. Sangro nas veias da alma que me dão espaço. E nem o metal que me resfria parece saber porquê.
Há fantasmas aqui, sabes? Estão por entre as folhas da floresta. Como dois diamantes, esse olhar clareia as ideias do escuro. Como se o sol do outro hemisfério acreditasse. Mas não! Até porque os fantasmas vestem de branco e aqui a sombra do sorriso veste escuro.
Tudo isto é louco...tudo é maior! Mas sangram as ideias da alma porque o odor é de quem fala a verdade!
E neste canto da luta há sons atrevidos que carregam no pedal. Olá! Olá, bolas, sim! Porque menos é mais! Menos é sim! Sim! Coragem!
Sem mim o mundo atravessa a estrada, não aguarda o sinal. Depressa percebo-o. Um dia vou passar-lhe à frente, porque sou um homem e tenho sorte. Vem lá de cima, sabes? Respira! Com tudo isto rio tão alto que  os ministros parecem perdidos. Bolas! Parecem perceber que vos vi.
Pergunto-me se aquele olhar havia visto tamanha beleza. Mesmo que não me toque. ...mas tocou. E mais tocasse.
Sonho com a cadeira da sala, junto aos demais. Numa noite esquisita...nervosa e invocada! Porque não? As avós tocavam os ombros e o suor desaparecia. Já não sabia ser só. Só de longe...mas não só!


 


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Luck be a lady

Ever since I was a child the prediction of good and/or bad things happening haunted my dreams. 
Eventually all chances turned out do lead me to the same path. Well, I became sure that there aren't two ways to get there, but a single choice you make at a certain moment, I just let go. Why bother?
Yeah, I know. Risky!...or not! How'd you know? Can't turn back time, or can you? How would you really know if you had turned left instead of right, you wouldn't get here as well? 
You see...Luck is a Lady (someone said before). Can you predict what's coming? ..didn't think so.
I found myself today wondering how... Time? Flew! Dreams? Yeah...basically all. One at a time...or maybe a few at a time every now and then. I took the chances, you see? Learned to never say "no".
Call me a bastard! Call me a lucky bastard if you will.  As a joke, I used to say it out loud...why don't You?
The luckiest unlucky bastard around. Seams life always takes me where I need to go...then I look up and smile. ...and what I thing I want, gets unveiled into what I really need... Surprise me, I love it!
If you "just" let it happen...life can become a bitter sweet symphony.


Or not...it's up to you!
The trick? Start wondering, start allowing chances to appear. I did. I payed attention!
I can find dispair, agony or pure heart breaking experiences! I can! I have! So what? It's all part of the sweet sour walkabouts. 
Know what you really want!...and why! Then open your eyes!
Am I happy? Sometimes! Do I have it all? Not a chance! But damn, I'm alive. I make mistakes...I've made mistakes! Yes I have. But honestly? Would I be here if I hadn´t?
There's a logical sense of humor between this life and the next. Take the best of it and stop being affraid.
Yes, Luck is a Lady...you can never tell what's next!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Na Fantasia



They might not let you see it anymore, but you'll be in my heart!
...at least I've had the Fantasy of Loving you...

Now I'm fighting a different war... 


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Coragem!



Coragem, diziam com sons velozes ao ouvido de quem partia. Coragem! Haverá dias fáceis...difíceis para quem fica. Outros dias perdido(s), não te deixes afectar. Coragem, diziam eles e elas ao vulto de braços no ar. 
Muitas vezes subo na vertical, como quem foge do mundo. Vejo o chão fugir e as nuvens assobiar. Vejo como tudo é redondo e onde os meus pés caminham. Coragem...para voar? Para aterrar e brilhar? Vejo o ontem e recordo a felicidade. Antes dela fugir...mesmo que fosse errada...partiu antes de mim. Virá-mo-nos as costas e para norte partiu...eu para sul! Coragem! Gritei-lhe por cima do ombro...coragem.
Olho o hoje e sinto a lembrança picar. Para onde foram? Porque estou por aqui?
Mesmo que chore erradamente pelos cantos cinzentos deste lugar...mesmo que violentamente grite ao sol que me abandone...sorrirei! Coragem, grita-me de volta o sol! ...porque a luz reflecte-se nos audazes e a persistência é criadora de heróis... 
Então de braços abertos enfrento os inimigos, debaixo do sol e da (des)ilusão. Porque a fadiga não me chega e o cansaço, esse...há muito, deixou-me em paz. Coragem!
E para os que anseiam a partida...coragem! Porque o espírito brilha no escuro e os muros caem com sorrisos!



Nothing in this world can take the place of Persistance. Talent will not; nothing is more common than unsuccessful people with talent. Genius will not; unrewarded genius is almost a proverb. Education will not; the world is full of educated failures. Persistance and determination alone are omnipotent. ...even if you have it all...
by Calvin Coolidge.

Missing people

Jumping Jaguars Joking in a Jar.


...I miss you...


J

segunda-feira, 1 de outubro de 2012