segunda-feira, 13 de maio de 2013
Cadência estelar
As pausas são parte de mim! A corrida deste homem exaspera os que pouco compreendem. Largam-me feitiços imperceptíveis, roubam-me bocados de ser. Então acendo as mãos e aceno aos visitantes...sou humano, em especial.
Sorrisos mimosos, ardentes amizades e frescas memórias! Quem sois? Quem fui? Beijos atirados à sorte...quem sou?
É debaixo de água que me encontro, ao som de baleias estrangeiras que pouco me vêem, mas perseguem o meu caminho. Facetas incomuns...gargalhadas sinceras.
Corro debaixo de uma estrela, sabes? É enorme e sombra em dias tórridos! Protege-me da chuva mas deixa-me viver molhado! Dá-me a luz quando tropeço, mas funde-se no coração das pétalas doces. Qual vida concebida numa só flor...
E este homem tenta, onde as formigas rastejam, minhocas torneiam círculos nojentos, agarrar a estrela, a própria vida. Soam alarmes impunes! Ouvem-se gritos sumidos, choram-se vagas loucuras.
Onde me levas?
Até ao sol? A caminhar na lua?
Fui astronauta! E aí te apanhei, estrela cadente, no meio de bailes perdidos por entre galáxias!!! E desde aí me segues! Por onde me levam...mas, onde ficas quando sou eu que te quero levar?
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