domingo, 6 de outubro de 2013

O meu maior presente...

E hoje, só porque sim, apeteceu-me mostrar-vos que, afinal, sou um sonhador. Acredito em tanta coisa! Mesmo! ...e ainda assim sei que estou errado. Ou antes...não. Mas que devia ser diferente, mais racional ou...não, também não é essa a palavra...mais Normal. Sim, normal. Até porque hoje ser normal dá jeito. Ser banal, casual, básico, entorpecido sei lá. Porque tudo o que é exagero passou a ser mau. Chama demasiado à atenção. 

Mas não consigo, desculpem. Nem quero...apesar de saber que estou errado. E depois...depois já não conta se estou como estou, se sou como sou, porque assim sou... E não vou mudar de face, nem vou amar diferente.

Correndo o risco de parafrasear canções, aqui vos digo que não, não sou o único. Há quem ame como eu e não se deixe apanhar pela nostalgia da normalidade... e deixam-me agoniado os que se entregam à insustentável leveza de não ser livre.

E a responsabilidade de ser livre é a mais pesada. Porque quando beijo atravesso paredes e subo acima das nuvens. Voo com águias e subo montanhas...dou a volta ao mundo e mergulho em corais. Só isso, afinal.

Então aqui vos deixo um pouco de mim, das minhas crenças, dos meus medos e tropeços. Até porque há quem o veja...como eu. Em dois textos, não meus...porque tantas vezes não o sei dizer. 

Aqui vai um deles, não o mas um meu texto favorito:

http://yourouterspace.blogspot.com/2013/10/elogio-ao-amor-por-miguel-esteves.html


E sim, também sei que quando amar de novo, para ela, serei assim:

Uma tradução de: Il Regalo Più Grande - Tiziano Ferro

O meu maior presente

Quero dar-te um presente
Uma coisa doce
Uma coisa rara
Não um presente comum
daqueles que se perdem
nunca aberto
deixado no comboio
ou nunca aceite
Daqueles que abres e choras
que ficas feliz e não finges
Neste dia de meio Setembro
Dedicar-te-ei
o meu maior presente 

Queria dar o teu sorriso à lua para que
De noite quem olhar para ela possa pensar em ti
Para recordar-te que o meu amor é importante
Que não importa o que dizem as gentes porque
tu me protegeste com os teus ciúmes e ainda que
por muito cansado, o teu sorriso não ia embora
E tenho de partir mas sei-o no coração que
a tua presença será sempre uma chegada
e nunca uma partida
O meu maior presente

Queria que me desses um presente
Um sonho não expressado
Dar-mo-ias agora
Daqueles que não sei abrir
Em frente aos outros
Porque o maior presente
É nosso para sempre

E se chegasse agora o fim
Que fosse borratado
Não por quereres odiar-me
Mas só por quereres voar
E se te nega tudo, esta extrema agonia
E se te nega também a vida, respira a minha
E estava atento a não amar antes de te encontrar
E confundia a minha vida com aquela dos outros
Não vou fazer-me mais mal agora.
Amor...
Amor...

E depois..
Amor dado, amor tido, amor nunca visto
Amor grande como o tempo que não desistiu
Amor que me fala com os teus olhos à frente
És tu, és tu, és tu, és tu, és tu, és tu, és tu, és tu
O meu maior presente


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