Perguntas-me se preferia ser, gravidade ou explosão, fuga ou encontro, fantasia ou realidade, ainda assim volto ao que sou. Não te respondo! Sou fruto de colisões intemporais e faço o que quero, o que acredito e volto ao que sou. Desculpa. Que mais te sei dizer? Não a sinto mas digo-te, desculpa. Única fonte de acalmia para relações fortes, verdadeiras... Alguém tem de ceder e eu faço-o, odeio ver-te assim!
Procuro crescer e saber, assim, o que dizer e como compreender. O que estás a dizer? Não! Porque me falas assim? E culpas-me, pedes-me atenção. Dou-ta mas já não a queres...afinal.
Quantos cantos tenho de percorrer, quantas vezes tenho de aprender? Queres o que não queres, dizes o que queres mas não o sentes, qual puzzle de infinitas peças, nem tu o sabes. E assim (não) te compreendo, ó mulher!
Sem ti não vivo, nem quero. Sou um homem de sorte! Atravessas-me a vida como um relâmpago e de mim fazes o que entendes... Eu deixo! A troco de um carinho, de um elogio...sou homem e de elogios sobrevivo.
Possas não o sentir, mas diz-mo, estou sedento de me sentir mais!
Digo-te que não prestas, convenço-me que estou melhor só. As tuas costas alertam-me à razão. À razão? Mas que razão? Estaria melhor sem ti mas odeio está-lo. Baralhas-me e com isso me fazes feliz. Leio-te a mente porque me leva onde quero e no centro vejo-me, como um espelho da alma.
Depois, habituas-te a mim...passo a ser teu. Amas-me mas acreditas que estou melhor assim. Afastas-me porque pensas que volto, qual jogo de ténis, qual boomerang no espaço. Esqueces-te que nado num mar de sereias. Elas cantam para mim, enfeitiçam-me. Quero voltar mas não me deixas porque queres jogar, acreditas na tua força e não ponderas a minha resistência. E por vezes não te sinto, falta-me o elogio ao pôr-do-sol... E assim erro! Não quero, mas faço-o porque me sinto só.
Estende-me os braços, mostra-me que precisas e sabes que sobrevivo da tua emoção. Assim não "terei" de errar, porque me sinto completo. Oh, se soubesses que a tua maior força está na tua delicadeza, na tua fragilidade...mulher. Meu canto do mundo, minha almofada de sonhos, meu grande fervor.
Conhece-me como sou, não como pensas que sou... Sou homem!
Sem comentários:
Enviar um comentário