E a história assim canta, com tinta esborratada e papel amarfanhado. Dança comigo, ó destino imaculado. Faz-me sentir de novo o prazer de te enganar. E noutras lutas fui vencido...mas logo me ergui. Por te ver sorrir.
Sou sonho de umas, cavaleiro de outras. Bebo vidas sem me aperceber que delas vivo.
Acontece que espalho gargalhadas...desculpa, mas não deixarei de o fazer.
Olha para as avenidas da grande cidade e procura! É aí que vivo, caminho e danço ao som de buzinas atropeladas e paredes torcidas dignas de filmes de segunda. Queres ver-me, conhecer-me? Sei lá, ter-me até? Então deixa-me fugir. Perde-me! Deixa-me envolver em ruas empregnadas de gente fantasiada. Logo me encontrarás, se souberes como, se aprenderes a sorrir.
Veste uma t-shirt e umas jeans, um vestido curto ou uma túnica única. Não tentes florear as florestas ou jardinar as paisagens. Deixa-te levar por ti própria e verás que aí estou!
Agora? Não sou sobre ti. Não me descrevem a ti, nem junto a ti. Peças soltas de tantas histórias e por isso dizes...que tenho eu a oferecer-te? Tu? Nada!
O palco do mundo foi desenhado para nele andares e nele descreveres sentidos. Conta comigo para rires bem alto até ao fim dos tempos.
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