Se o básico fosse forte. Não...e se o básico fosse forte? Bastaria ver-vos passear pelos cantos da baía. Mas não...se o básico fosse forte, nada o seria. A lentidão do longe é a necessidade de saber se o olhar é meu, o teu...e o meu. Se o que necessito atravessa a fronteira do que procuro, o espaço não chega.
Agora as teclas parecem maiores...e aí está, que dizer? Ao som de músicas suaves faço as minhas contas. Vale a pena pensar. Já não reconheço quem ali está, no espelho que me cumprimenta à primeira luz. Parece que um novo olhar para sempre me fita.
Estou sem mim. Oh tempo, apetece-me sorrir. Vi surpresas nos olhos das cansadas. Desilusões antigas deitam ao mar candongueiros azuis...são todos. Que liberdade levantar a mão e sentir o embate de pequenas luzes. Sangro nas veias da alma que me dão espaço. E nem o metal que me resfria parece saber porquê.
Há fantasmas aqui, sabes? Estão por entre as folhas da floresta. Como dois diamantes, esse olhar clareia as ideias do escuro. Como se o sol do outro hemisfério acreditasse. Mas não! Até porque os fantasmas vestem de branco e aqui a sombra do sorriso veste escuro.
Tudo isto é louco...tudo é maior! Mas sangram as ideias da alma porque o odor é de quem fala a verdade!
E neste canto da luta há sons atrevidos que carregam no pedal. Olá! Olá, bolas, sim! Porque menos é mais! Menos é sim! Sim! Coragem!
Sem mim o mundo atravessa a estrada, não aguarda o sinal. Depressa percebo-o. Um dia vou passar-lhe à frente, porque sou um homem e tenho sorte. Vem lá de cima, sabes? Respira! Com tudo isto rio tão alto que os ministros parecem perdidos. Bolas! Parecem perceber que vos vi.
Pergunto-me se aquele olhar havia visto tamanha beleza. Mesmo que não me toque. ...mas tocou. E mais tocasse.
Sonho com a cadeira da sala, junto aos demais. Numa noite esquisita...nervosa e invocada! Porque não? As avós tocavam os ombros e o suor desaparecia. Já não sabia ser só. Só de longe...mas não só!
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