Estou bêbado de emoções e não as domino! Nem quero...ai que fortuita clareza.
Já estive no pico de uma montanha e o ar nunca foi tão leve. Nem mesmo no fundo do mar onde de cabeça para baixo soprava bolas de ar respirado, nem aí, o sangue me avermelhou tanto a face. Porquê?
Talvez, talvez.
Quem és tu? Não era isto que queria perguntar, mas sim qual a tua cor favorita. Vejo-me rodeado de bandeiras desconhecidas, qual delas trouxeste tu? Queres deixar as tuas cores no meu pequeno mundo? Vá, diz-me e eu prometo que, num só suspiro, arranco gargalhadas eternas às fadas da nossa fábula!
Porquê?
Porque quero andar perdido, sem saber que caminho na direcção certa! Quero agarrar, beliscar, apertar, abraçar cada centímetro dessa capa d'alma! ...até gritar aos milhões de espectadores que estás aqui!
Modernices e velharias, quero tê-las juntas num mar de sereias escarlate que te levem ao meu centro! Que sorrias enquanto voas no tapete do Aladino. Ele tem paragem aqui, onde estou louco!
Ai, estar perdido nestas paragens....que loucura total esta floresta, quais monstros sem cabeça de coração nas mãos! Quero isto...! ...e sim, isso também!!!!
Desculpa agora, vou subir aquela encosta e de lá vou gritar tudo o que na alma carrego. Nunca soube, nunca quis saber!
Agora vou-me. Dá-me! Belisca-me, carrega-me, abraça-me, agarra-me!