terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cidadão do Mundo

Apesar de tudo chego à conclusão que adoro viver! Quem leu Partículas de tempo sabe que gosto de pensar que vivo a dobrar... E vivo! Por isso não será difícil chegar ao primeiro pensamento porque, se calhar, vivi demais. Não admira, quem sabe o que fiz concorda e quem já fez mais, (...) discorda. Calha a todos. Viver não é matéria fácil e não se pode copiar pelo parceiro do lado. Depende acima de tudo das escolhas que cada um faz. Depende também do que é importante para uns e para outros.
Eu escolho viver! Arrisco e vai daí, petisco.
Gosto de viajar. Talvez seja a coisa que mais gosto de fazer... Viajar! Como tal não perco oportunidades (ainda que não muitas) e aí vou eu. Quero ser um cidadão do Mundo inteiro.
Viajo sempre que posso e para longe, de preferência. Faço-o e acredito que evoluo mais ou menos consoante as experiências... Mas evoluo e isso é o mais importante. Desde criança que estabeleci metas até onde chegar geograficamente. Ok... Não estabeleci limites, apenas metas... Sou assim!
Gosto de pensar que já corri meio Mundo. Sim, talvez exagere, mas que andei por muitos sítios andei. Quem sabe se não será isso que me leva a escrever e a coleccionar partículas de tempo...
A frustração deste espírito e de todos os espíritos dos viajantes é que nunca é demais... E não há limites. Desde subir uma montanha até saltar de um penhasco, voar sem asas ou correr à chuva, vale tudo. O objectivo é alcançar, conhecer, saborear e não mais parar.
Conheço quem viaje para locais sempre diferentes e quem goste de repetir. Conheço mesmo quem não saia do mesmo sítio e ainda assim viaja. Viajam... Não escolhem estagnar.
Olho para trás e relembro. Tanto!
Sorrio muitas vezes e recordo... Já nadei no fundo do mar, li um livro (e aí viajei, se viajei), toquei o pico de uma montanha e casei na praia; Lamentei-me junto ao Muro (sim, das Lamentações. Não foi por acaso, digo-vos), aterrei na água, guiei a 220km/h e vi o sol nascer; Cantei o hino e jurei bandeira; Viajei de gôndola nos canais de Veneza, percorri o túnel do rei em Florença, cantei em Bolonha e dancei toda a noite na Sardenha; Gelei em Times Square, nadei no Índico, olhei para a lua e sob ela corri; Estive no deserto e caminhei numa praia sem ninguém...; Senti o calor de um incêndio e o fresco da neve, a explosão do coração e o arrepio de uma massagem ao luar.
Vivi meio Mundo e ainda falta outro tanto. Continuo e já tenho outros planos, querem vir? Fico à vossa espera.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Duas faces da mesma noite

Tenho de vos dizer, sou um sonhador. Ok, para quem me conhece não é novidade, certo. Mas ainda assim... Seguindo a tradição do Natal, vejo-me confrontado com o sentido de família. Outrora relativo, este sentimento cresce à medida que o tempo passa. Qual de nós, por volta dos 16 (qual sweet sixteen) não achava enfadonho, uma seca vá, esperar pela meia-noite para receber um par de meias daquela senhora que, a um canto, entrava num sono profundo no meio da emoção do rasgar de embrulhos? Isto a dada altura, a "idade do armário", em que achamos que somos incompreendidos e, por isso, resmungamos. Com quem? Com a família! Preferíamos estar com os amigos e, claro, com as amigas! Mas porque é que não me deixavam estar com a Cristina, com o Pedro, o Jorge, o Luís, a Sandra e com tantos outros e outras que passavam pela mesma seca? Afinal, o Natal emana felicidade não é? Mas estávamos tudo menos isso. Depois? Olhávamos para as crianças, os putos, e viamo-los com um sorriso encantador que achávamos tudo menos isso. Estavam agarrados, sim, agarrados; Aos embrulhos, às caixas das barbies, dos matchbox, dos legos, com a certeza de que eram felizes! E eram.
Hoje olhamos para os putos, os tais com 16, agora substancialmente mais pequenos do que outrora pareciam, ou antes, pensávamos ser. Olhamos e sorrimos, eu pelo menos, sorrio. Parece-me voltar lá, ainda que por um segundo e compreendo-os. Ah sim, por isso sou um sonhador.
Com os meus 17 divertia-me a pensar como seria fantástico se as nossas famílias se juntassem na noite de Natal. A minha e as dos meus amigos. Assim o Natal seria perfeito. Mas logo via que não, não era possível nem lógico. As famílias eram numerosas na altura e onde juntar tanta gente? Ah, no ginásio do liceu! Porque não, cheguei a pensar! Tontices! Ou então, ou então duas fases! Isso, duas faces da mesma noite... Uma com a família e outra com os amigos. Sim, era isso! Até à entrega das prendas com a família e depois, depois grande festa com os amigos! Ah, ser livre e completo! E sonhava.
Mas, raros são os sonhos que passam disso. São sonhos e por isso assim permanecem. Como tal, Natal era com a Família, ponto!
À medida que o tempo passa compreendemos porquê. Embora devagar, chegamos lá. Muitas vezes porque encontramos aquela pessoa especial que passa a englobar nela os restantes amigos. E com ela, só com ela, queremos estar. Depois até conseguimos! Criamos a nossa própria família e fazemos a festa. É um ciclo!
Hoje compreendemos, a família é e será o núcleo mais importante das nossas vidas, tem de ser, deve ser!
Ainda assim, sonho! Acredito que em muitos lugares do mundo a "malta" une-se num momento pós-família, mesmo que com a presença desta, mas une-se e partilha a noite mais fantástica do ano (para mim, pelo menos).
Por tudo isto, ainda sonho com as duas faces desta noite! E este ano, porque sou livre, porque sonho, porque me sinto completo, fi-lo! What a Christmas!!!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Acredito no Pai Natal, nas renas e no Rodolfo;
Nas fadas e nos duendes que cheiram a mofo.
Acredito na Árvore de Natal, nas bolas e nas fitas;
Na diversão que é montá-la e decorá-la com as ditas.
Acredito nas famílias à mesa, no bacalhau e nas rabanadas;
Na espera pela meia-noite e nas prendas embrulhadas.
Acredito nos amigos e amigas que me fazem rir sem parar;
Nas anedotas picantes e secas que me contam ao jantar.
E por tudo isto acredito em ti, em nós etc e tal;
Acredito em Deus e em Jesus Cristo e por isso vos desejo, com muita força: Feliz Natal!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Joshua, o tolo!

O sujeito de quem vos falo hoje é, no mínimo, tolo! Não tem certificado de loucura mas admite-a, bem como todos os que o rodeiam...é tolo! Chamem-lhe Joshua, por exemplo, ou...sei lá, Joshua, pronto. Nascido e criado na cidade, reflecte a época dos gloriosos 80's, onde as festas "all night and day", directas cheias de álcool (entre outras coisas) e hits como o "Thriller" do late Michael Jackson faziam parte do crescimento dos teenagers - era um deles! Nessa época, Joshua arriscou tudo...ou quase. Diz-se mesmo que sobreviveu às custas de uma grande dose de inconsciência. Cresceu tarde, bem tarde...admite. Mas viveu!
Hoje, Joshua, é um homem bom! E isso de ser um homem bom...hoje, não tem relevância. Podem alguns considerar tal afirmação uma blasfémia...que considerem...mas não é. A sua loucura está precisamente aí...em ser bom. Já não se fazem destes e quando "acontecem", são arrumados para canto em prole dos "maus".
Loucamente acredita que ser bom...companheiro, amante, namorado, marido...sei lá...parceiro, traz vantagens...e por isso segue na sua viagem...só! O mundo (já) não está preparado para os bons! Estes assustam, são anormais ou têm algo na manga... Ninguém é assim, não existe. E se por acaso é...bom, não existe!
Joshua sofre do mal dos homens bons. Isto é, como a todos os humanos foi-lhe dado (por quem de direito) o livre arbítrio; E como tal, tem a capacidade de ter (e até mudar de) ideias, criar e alterar. Vai daí, os demais (As demais, mais concretamente) não arriscam! Ai...estes hão-de ter muita concorrência...mais vale ficar com um mau pois dessa forma mais ninguém o quer...qual incongruência atroz, qual insegura motivação.
Por isso, Joshua, é tolo! Em vez de se render às evidências, continua...e continua...não desiste. A sua loucura reside aí!
Ele canta, ele dança, escreve, fala línguas, trabalha, viaja, sorri e escolhe o melhor...sempre o melhor...para si e para os outros! Não, não devia...perde sempre, SEMPRE! Mas ainda assim a sua loucura não o deixa ser de outra forma! Assim cresceu e assim será...até ao dia em que mudar...para que os outros o considerem normal...ui, normal...essa palavra obscena.
Joshua é um homem bom e por isso caminha sozinho, qual tolo apaixonado... Joshua é um homem tolo!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Procuro uma estrela...

Procuro uma estrela! Bem, dizer isto...assim, até pode parecer que sou algum caça-talentos para um tal de reality show barato... Não, não se trata de uma estrela que todos vejam, mas sim a minha. Procuro a minha estrela! Agora olhamos para cima não é? Como se de uma estrela se tratasse...uma daquelas que se costumam ver quando saímos da cidade e reparamos que lá em cima...ah, afinal não é só a lua... Não, também não é uma dessas...é a minha!
Em altura de festas, as estrelas estão na moda e como tal, estrelas há muitas! Dá para tudo! Para a árvore de Natal, para os olhos da criança na loja de brinquedos, para o cheirinho do carro, para o tapete do rato...até para servir de cinzeiro.
Mas não...a minha estrela respira, começa por aí. Respira e sorri, muitas vezes, várias vezes e faz-me sorrir. A minha estrela é meiga, compreensiva e gosta de mim...ui, se gosta. Por isso procuro-a! Aquela que me diz a mim e só a mim que...também sou uma estrela...a estrela dela.
Procuro encontrá-la não porque a perdi, mas porque ainda não a achei...faz sentido? Para alguns talvez,para outros...não interessa! É especial, a minha estrela tem história e por isso...gosta da minha história. Aprecia cada sorriso, meu e dela...nosso. Não é perfeita, ai isso não...e ainda bem, porque eu também não! Requer apenas um olhar...entre estrelas...verdadeiras. Sim, é isso...e por isso procuro-a...a minha estrela.
E assim olho à minha volta e espero...espero...e não a vejo. Triste? Nada disso! A emoção espreita a cada esquina...será desta?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Partículas de tempo

Dou comigo várias vezes a pensar no passar do tempo! Nada de especial, apenas no que se fez, faz e fará.
Criamos oportunidades, perdemos outras e levamos um carrinho de compras à frente, o qual enchemos de experiências...memórias passadas, presentes e futuras.
Sou, entre outras coisas, professor e aluno! ...e como tal conheço pessoas. Ouço-as, observo-as e com elas aprendo a viver. Ou antes..."desaprendo"! Ok, posso estar errado mas...não me parece. Rendem-se às evidências e aceitam-nas como se...nada...mesmo nada.
É com algum espanto que recordo memórias antigas de alguém que me é próximo...eu. Como vivi, senti e apreciei tomar decisões que me pareciam certas, pelo menos as mais certas...na altura.
Hoje, agora, recuso a palavra "normal". Mete-me medo, assusta-me, arrepia-me o centro nevrálgico. Essa sensação "bem disposta" que nos faz sentir banais...parte de um todo que se rendeu à normalidade...àquilo que passou a fazer parte da vida de todos! Não! Não posso...e por isso estou no inverno do meu descontentamento.
Passo a explicar...
Faço por não deixar passar o tempo e, para tal, sinto-o, absorvo-o, dou-lhe valor e sentido, não o deixo escapar...
Para a maioria ele (o tempo) chega, cumprimenta, dá dois passos de dança e desaparece. Nem dão por ele! Mais tarde olham para trás e assustam-se...já passou...quando?
Eu? Gosto de o ver passar, observo-o e com ele converso. Aprendo! Vivo! Como? ...vivo duas, três, quatro (ou mais) vezes! Reúno...ou antes...colecciono partículas de tempo. Depois junto-as e com elas brinco, qual jogo de Legos!
Com este jogo deixo de parte tudo o que é "normal"; O que não se sente verdadeiramente, o que no final do dia não tem relevância, tipo...respirar. O resto...aqueles momentos em que virámos à esquerda quando podíamos ter virado à direita...tudo isso conta! Passo a ver cada partícula como...especial. Momentos em que estamos vivos e tomamos decisões. Em que tudo acontece!
Uma velha senhora que alimentava as pombas na praça, um polícia que corria para apanhar o autocarro, a mulher que passou e sorriu ao ver-me de olhos bem abertos, o telemóvel que tocou no momento exacto em que o deixava cair...tudo isso conta. E à noite tudo isso revejo...e com isso aprendo, e com isso vivo a dobrar. Cada partícula de cada momento é vivida e...revivida.
Ouço-te e penso no que me disseste. Aí sinto-te perto.
E, por isso, estou no inverno do meu descontentamento. Sim! Verdade! Porque adoro viver! E adorar viver requer que tudo valha a pena... Eis, aqui o meu inverno...se não valer a pena, para quê vivê-lo a dobrar? Assim...não quero amar sem ser loucamente, não quero rir senão às gargalhadas, recuso viajar se não for para longe, chorar se não com a maior dor, beijar só por beijar, não...isso não!
E porque colecciono partículas de tempo...vivo a dobrar!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Volta Pai Natal, estás perdoado!

Um dia destes vi-me confrontado com a indignação de um meu formando, pai de filhos, com a professora de um destes. "o Pai Natal não existe", dissera a dita professora à criança. Mas afinal...pergunto eu, quem disse? Chegada a época das festas, vejo-me rodeado de luzes, prendas, cores e várias vezes sou visto ao lado de figuras sorridentes vestidas de vermelho com barrigas proeminentes. Bom, se estas não existem devo estar a ficar louco.
Então porque é que o Pai Natal não existe? Aquilo que não existe, por princípio, não se vê, esquece-se ou nunca vem ao caso...digo eu! Será que foi alguém que morreu (tipo o Voldemort do Harry Potter) e que temos de retirar a todo o custo do nosso vocabulário?
Todos os Natais é a mesma coisa, histórias de miúdos que "descobriram"...mas descobriram o quê? Que os homens vestidos de vermelho, sorridentes e barrigudos não estão ali? São apenas fruto de uma loucura momentânea? E, pior, não representam ninguém?
Eis que coloco um desafio...acreditar "nele"! É que eu acredito! Trata-se de uma figura criada (notem bem...criada! Logo....existe) por nós para representar um espírito; O espírito do Natal e o que nele se faz - dar prendas (entre outras coisas)! E agora querem convencer-me que...ai, afinal....não existe. Pois...e tá....ok, não existe...querem ver?
O Natal representa o nascimento, sim, é verdade. Mas nós, na forma como o vivemos hoje, convidámos este "gordo" a participar...e agora querem mandá-lo embora?
Ainda que baseado num homem bom que viveu no passado e que fazia o bem aos outros nesta altura, e ainda que tenha sido a Coca-Cola a vesti-lo de vermelho (e o BES de verde...não resultou), trata-se da figura que representa o Natal actual, por isso tem de existir! Lá que não ande para aí de trenó puxado pelo Rudolfo (apenas por questões técnicas) a distribuir prendas pelo mundo inteiro numa só noite, ok, a tecnologia ainda não o permite..., que anda para aí, anda! No coração das crianças, na mente dos pais, na esperança de quem ache que é este ano que volta alguém querido, nas montras e na TV. Logo, existe!
Reparem, fui criado no seio de uma família cristã e sou crente! Quando era pequeno diziam-me que o Menino Jesus tinha o apoio do "velhote" na distribuição das prendas...nada mudou! Simplesmente, agora sei que o primeiro me faz feliz (quando mereço) e o segundo me alegra o espírito nesta altura. Até compro figuras dele para decorar a casa! E, sim, tu também!
Por isso digo, chega de enganar as crianças. Não lhes mintam, deixem-nas acreditar porque, na verdade, ele anda aí!
Ah e....Professora...cresça!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Concretizar-te ó sonho!

Eis que admito! Sim, sonho....antigo e novo, perdido pelo decorrer do tempo e achado nas memórias recentes! Hoje dei um passo, comecei pelo fim, arrisquei e...UAU!

Critico o desajustado (meu), sem saber muito bem onde errei. Invadem-me soluções e defino estratégias....falsas, pois não as seguirei. No entanto....ai, sim ai, farei o meu melhor!

Tudo para concretizar-te ó sonho! Chegaste tarde, mas aqui estás. Vou lutar por ti e contigo...o primeiro passo está dado!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tu...que não conheço!

Não te conheço e...era...um passo perfeito, na direcção certa, no tempo indicado...e serias perfeita! Mas perfeita não te quero! Odeio a perfeição que leva à crítica, ao exagero, à exigência... Vivo, sem nada a demonstrar que não a mim próprio! Vive assim e...quem sabe, num passo imperfeito, na direcção errada e no tempo perdido...serás minha...

Razão de ser

Neste blogue despejo...e para isso serve! Nada mais que uma confissão.

Quem quiser, aproveite...estás cá para isso!

Ty

Time out!

Chego a pensar que chegou o momento de crescer! A última estalada doeu...e vejo-me vitima da minha própria arrogância. Afinal, não sou mais que ninguém nem ninguém é mais que eu.

Ok, não será bem assim, mas que chegou a altura de crescer, disso, não tenho dúvidas! Até porque não é suposto pararmos de o fazer e quanto a mim, tirei férias demasiado tempo.

Pois, escrevo...será sinónimo de crescimento? Não me apetece pensar nisso...

outer space...o meu, isto é, o teu, o vosso espaço exterior de ligação aos outros...a nós próprios!

Começa hoje, dia 13 de Dezembro (quem me conhece sabe que o 13 é o dia...), às 00:29, de acordo com o meu laptop...

Retirem o que retirarem...gostem, não gostem, amem e/ou odeiem...sirvam-se!

Há já muito (pouco) que o meu FB reflecte aquilo que (não) penso...transferirei para cá alguns desses pensamentos, estejam eles certos ou errados, concorde ou não pois mudo um bocadinho, a cada segundo...e segundos há muitos!

Dedico este blog a quem quiser, a todos e a ninguém! Talvez....a ti!