segunda-feira, 12 de maio de 2014

Ruínas

De mãos meias tortas e semblante carregado, aquele vento transparece memórias transmitidas. Sei lá! Não sei...mas 'tá bem! Que queres que te diga? É de uma estonteante leveza, ou vazio. Querer saber mas sem intuitos furtivos de aprendizagem. Não se afiguram soluções ou sentimentos simpáticos. Ou aquele ombro trabalhado que serve de colo. Não passa de um filme actuado e respirado pela condição de ser humano.
Sem explicações!
Um olhar ao passado! Mas...sem explicações!
Construções de ruínas! Lá está...haverá prédios eternos? E as guerras? E a evolução cívica dos inventores? Terremotos, tsunamis, corações fatiados...criam ruínas, é mesmo isso! Construímos ruínas!
Então...retirei-me a arte de construir. Sou um ocupa. Prefiro assim, ocupar construções já pensadas, ainda de pé. Limpo-as, pulo-as, percepciono-as e "brilho-as"...e depois levam-me às outras. Nem para lá olho, mas chego-lhes. Qual limpa-chaminés perfeito e que canta pelo caminho.
Melhor assim!


Vacant in a photograph waiting
This isn't just a hurricane
When you know what's coming,
It's a soul transmission

As we walk through history together
Do you think we still come
from this world we live on?
It's a sole condition

How does it feel
What do you want me to say?
Cos I said it feels like being
Alone on Christmas day

Pretty soon the world will start shaking
Living in a tremolo
And I don't get injured.....!!
In my soul transmission

Sights and sounds
At the end of the day
Make me feel like being
Alone on Christmas day



Sem comentários:

Enviar um comentário