segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mordidelas a oriente (porque me apetece)


(inconsequentes palavras mal-dispostas, mal-compostas, literalmente)

Lembro-me de pedir-te junto à ponte.
Eras uma memória futurista sem idade.
Rasgavas sentidos a monte,
farias de mim humildade!
Pedi-te a quem me houve em verdade.

Naquela cidade a oriente, imaginei-te.
Fiz figas de puto sozinho.
E com ramelas de sono, sonhei-te.
Corri sobre barcos em rios de leite.
a sul de um errante caminho.

E perco-te só porque sim!
Porque em chamas todos me vêm,
sobre mim histórias se crêem.
veneram-me em lençóis de cetim.
Quais mentiras de tão pouco de mim.

Foda-se, afinal sou assim tão direito?
Porque me dizem ser rei,
que tudo o que faço é perfeito?
Que nada de errado farei?
Perfeito só num sentido, é que em verdade amarei!




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