sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Assim faço a minha história



É certo que viajar está nos planos de todos. É certo, sim, é certo que o mundo é gigante e palco de sonhos por realizar. Então faça-se jus aos sonhos e caminhe-se em direcções certeiras. Nada há a perder, digo eu. E se gastei algum a mais, enquanto viajava, então valeu a pena!!
Aquelas horas sem sono porque o metal precioso, afinal, faz mais falta agora, não se aplicam a quem gosta. ...de viajar, uma vez mais digo eu. Até porque quem viaja sabe que do lado de lá há respostas; investe-se em conhecimento e cresce-se mais um bocadinho. Não que fiquemos velhos, não! Se calhar até o corpo se recente...se calhar...Mas que interessa isso? Até porque o espírito, esse, já sabemos que cria ainda mais sonhos, faz-nos crentes, jovens, atrevidos, conhecedores de outras coisas.
Então viajemos! Não? Nada tem a ver com o facto de eu "vender viagens", não! Nem mas precisam de comprar..."a mim". Arranjem tempo e façam planos. Sentem-se em frente ao PC ou leiam uns quantos livros de viagens. Apliquem-se! Vão ver que é simples.
Ya (como se diz cá)! Ya, requer duas coisas, dizem vocês, tempo e dinheiro. E como tal, quem tem tempo não tem dinheiro...e vice versa. Ok! Até pode parecer que sim, não discuto. Mas já pensaram que uma "simples" viagem de 5 dias pode ser mais rica que os restantes 360 dias do ano? As memórias, as fotos, os momentos, a emoção...bolas, que emoções! Então vale a pena...trabalhar afincadamente o resto do ano, reservar aqueles euros ou dólares num envelope fechado a sete chaves...fazê-lo ir crescendo, devagarinho. Vale a pena escolher viajar, em vez de comprarmos aquele novo e fantástico PC...o velho aguenta-se mais um pouco; deixar o relógio na montra, este ainda dá horas, até o podemos levar connosco.
Eu escolho isso, sempre que posso. E se me esforçar mais um pouco, consigo-o!
Não há como aquela sensação dos dias anteriores, a preparação, o fazer das mala, a imaginação do que vai acontecer. Mapas, GPS's, carregadores do iPad, máquina fotográfica, camisolas, sapatilhas, tudo é importante! Até aquelas calças que "cá" nunca usamos porque saíram de moda...lá ninguém nos conhece...
E podemos ser quem quisermos! Um vagabundo de mochila às costas, um rei de um hotel de 5 estrelas, um fotógrafo perdido pela montanha, ou nós próprios à procura de sonhos ou daquelas imagens eternas.
Escolho viajar...é como amar. É ser feliz por um segundo, sem nada temer. E eu vou, sempre que posso, porque adoro partir e voltar, com mais um bocado de mim. Assim faço a minha história! Livre!


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

"Queres falar"? Não!



Fáceis são as gargalhadas da multidão ao ver as folhas cair. Esquecem-se que essas morrem, apesar da beleza. Servem de pavimento ao caminho estreito to Outono e amontoam-se aos pés do triste varredor.
Fáceis são os passos em forma de pés torcidos. Símbolos repetidos de uma corrida na praia atrás de não sei o quê, ou como quem foge da chuva. Fáceis.
Escrever uma carta com princípio, meio e fim. Atirar uma pedra ao ar, sem saber o que partir. Comer uma pétala de rosa, só porque sim. Fácil.
Fácil é sentir o sangue pesado, num pagode acentuado, à mesa de um jantar entre pares. Ou mesmo cair desatinado, aos pés dos cortinados e lançar gritos aos ares.
Mas o silêncio dos outros, os olhares de complacência...a ninguém, esses não. Porque hoje decido, ou não, estar mais triste, sem pedir que me socorram, sem deixar que me reparem, já nada disso é fácil. Não para mim, para o outros!
E então somos deixados, nós, os decididos. Atirados para cantos divididos. Porque a normalidade de um dia banal não pode, não deve, ser interrompida. Então há que sorrir...pois. Para não ferir a felicidade dos outros. Porque se vestes de azul, no dia em que vestires de verde abanarás o mundo...dos outros, então veste sempre de azul.
Tremenda imortalidade humana, tamanha falta de fé. Incongruência das incongruências, não aceitar que os outros caiam, com medo de cair também.
Deixem cair os anjos porque voaram demasiado alto, ou então deixem-nos voar. Deixem queimar as beatas de cigarros apagados. Deixem que se calem as bocas que falaram demais. Façam-no porque aceitam que há dias, em que o cómico prefere chorar, a certeza prefere duvidar ou a vida prefere morrer.
Vivam como querem, como sonham, como aspiram morrer...mas deixem os outros simplesmente Ser. Deixem os outros viver!


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

25 years ago...so many memories to this sound...


Now it all seems like a Teenage American Movie      \m/ ^_^ \m/



Memories... to listen carefully, one at a time... Oh what a ride it all was!





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Fixed eyes.



Be a squirrel on a bench at sunset,
or a famous flee on a circus in Romenia.
Start howling when the sun rises or for someone you've just met.
Make the best of it and cry tears for those you've let.
Imagine your life as an arch or a round proscenia.

Be human, or yet a lonely being,
full of wonders and thunders in you.
Make them fly, watch them sing,
let them show you what is living.
Or just paint the flowers blue.

But Be, oh glorious You, just Be.
Even when the sky kills the sence of hapiness.
Be a deer, be a sparrow, or make honey as a bee,
and find the truth in what you do, but just Be.
Forget the pain of every step, of loneliness.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

I'm still into you.

I'm not sure how it ends, this whole story. I've never met such imperfections, but then again it ain't supposed to be. Oh show me how to get there.
I could make you laugh your life away. But I'm buried under wet and cold fur.
I'd take you in my arms and carry your gold.
I'd kiss you every night, before your dreams. Speak soon enough about making them real.
I still remember the curse of seeing your eyes for the first time. Full of warm mornings.
Remembering your words. Cold hellos and bitter nods. Still, you've noticed me.
Oh gentle world, the one I've lost.
Whisper this and die for me. All I'd ask. But I'd smile for you.
You make the trains stop and clouds cry. It'd all come true.
I'm still into you.
I'm a fool...