sábado, 7 de abril de 2012

1, 2, 3...vou contar até Dez!

UM espaço vazio...é aí que estás, com tanta gente por perto mas sem nexo, um tempo perplexo à volta de um ser! Aí estás tu e aí ficarás..até quando? Sem veres que nas mãos te caem gotas incompletas de chuvas presentes, já é Abril. Que pena chorar sem te ver partir oh vento que voa na noite mártir. DOIS momentos nos separam, o teu e o meu. Fossem medos antigos ou frases perfeitas, os nossos abrigos de portas mal feitas, aqui estão! Teimosias acanhadas por vozes sábias que me querem amar, traçam caminhos outrora perdidos no meio do mar! TRÊS ventos te perseguem, quais lobos "uivantes" no seio do quê? Olham-te de lado mas nada te fazem com medo de amar. Que vida perfeita a de um vendaval que com força te deita no meu imortal. Partículas de tempos me enchem agora de tempo que é teu. Não vou nem olhar para esse colar que envolve o que me vais dar.. QUATRO alvéolas de sangue permanecem guardadas debaixo da pele. Foram palmadas bem dadas por chuvas passadas sem nada deixarem. Que caminhos imperfeitos as minhas loucuras que me fazem rir. Oh gente malvada, que a chuva molhada vos faça partir! CINCO histórias foram contadas e aí relembradas à volta de um ser...que cenário montado por nós torturado só para te ter. Assim vais...sem futuro ou verdade que te embrulhe na face de quem te quer ver. SEIS cores circundam as vidas que sonham até perecer, no vale deserto de um mundo tão certo do que se fazer. Não vou conhecer as luzes do centro que me faz olhar, mas sei as certezas que sinto nas mesas do nosso manjar. SETE fortunas são as que me entendem ao cair do pano..são calmas sensatas provindas de almas daquele meu ano. Foi aí que entendi que por mais que deseje, por mais que lampeje, tanto vem do profano. Oh portas abertas convidem-me a entrar! OITO encontros, p'ra sentir a pena de te conhecer..sim, saber que existes mas que me resistes com todo o teu ser. Vai cobrir com sonhos os antros medonhos que te querem comer! E então verás, onde estou e com quem, para sempre sorrir. NOVE horas à porta da casa que te vê chegar, onde tudo acontece mas tudo enfraquece o meu desfrutar. Sou homem e espero saber o que quero no teu divagar. Mas lutas perplexas encontram os muros do teu mergulhar..morrerás? DEZ partes de mim, são como um puzzle sem solução. Mas rio sem controlo porque a vida é um bolo que corto com a mão! Satisfaz-me saber que mesmo a perder, estou no teu coração!

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