quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vou escrever...mas ali, não aqui. Até então!

Ele há momentos...e momentos que são uma pausa, entre pausas, para sentir e ouvir. Ouvimo-nos! A nós e aos outros. E tudo isso se torna válido para este abismo de profundeza insondável...a nossa verdade. Quero ficar por aqui, agora, não para sempre, porque ele há momentos em que preciso de mim. Então é isso! Vou pedir que me compreendam...se isso alguma vez for possível. É que nasci num tempo azul e as cores eram outras. O meu bilhete tem retorno...comprei de ida e de volta, ainda que sem data prevista. Pode mesmo ser para amanhã, porque hoje já é tarde e ainda aqui estou. Mas amanhã...e é isto. Não me compreendes porque não faço sentido...tão fácil largar aos outros a culpa incompreendida de não ter noção. Faço de conta que me aceitam assim, como sou, é mais simples saltar de linha em linha, acreditem. O que venho, hoje, aqui pedir é que me concedam tempo, vou escrever! E isso requer tempo...ou talvez não. Porque palavras leva-as o vento...qual vento? Só se forem no papel. Mas, eu não escrevo no papel! E sim, o vento leva pouco tempo, por isso dele não preciso, do vento. Vou escrever de mim, do meu invólucro. É! Se calhar do teu também...e do teu! Não aqui, mas ali. Tá? A época, ok, se calhar a altura, ou mesmo a ternura, pediu-me que fosse agora. Pois, foi a demora, pediu-me em casamento e aceitei. Estou casado com a altura, esta época de convulções e foi tão rápido...qual Las Vegas a 200. Estava na hora, sua amiga preparada que aqui me trouxe e me largou. Então, agora a hora demora e a altura é de ternura...vou escrever. Mas aqui não, antes ali. Até então.

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