sexta-feira, 29 de junho de 2012
Perdi-me em palavras e mergulhei.
Ao som de uma guitarra espanhola, caminhei pelo passeio de uma praça meio escura e senti que estava perdido no mundo à procura de um caminho melhor. Ao olhar para o céu apercebi-me que uma estrela me seguia. Não, não estou a brincar! Da forma tão decidida como voava, depressa me apanhou e com fortes gargalhadas deitou-me por terra e criou-me todas estas nódoas negras...estou cheio delas. Quase me atirou para fora deste mundo! Pudera, ninguém iria sentir a minha falta, por isso ponho-o de lado e finjo que não vivo nele. Sério, estou como se a mente tivesse tirado férias, até o meu cabelo está cheio de areia, qual dia de praia ventoso. É como se o champanhe que ontem bebi consertasse com um paraíso qualquer e ambos, com um certo desprezo, gritassem "este já era"! Mesmo assim respiro debaixo de água com guelras emprestadas pela sereia mais próxima. Esta condição não tem fim anunciado e, se querem saber, não estou preocupado. Um dia vais estar tão perdido(a) como eu...e a maré vai subir até ao andar de cima, como quando te perdes...e vais encontrar a chave para o paraíso. É aí que o céu azulado treme com o nascer do sol e o mundo muda de forma, de cor, de som...permanentemente, até porque as doces criações mudam-nos a geografia, a nossa!
Sinto saudades de ter receio que a maré atinja a toalha, por outro lado recordo que há dois momentos estava mergulhado...já não sei em quê.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
...e o paraíso ali tão perto.
As trocas de verdades carregam pesos impossíveis e as músicas acompanham cada passo. Era ali, onde de pé se exprimiam sensações. Há sonhos que acreditei pertencerem só aos outros e quase...quase, e o paraíso ali tão perto. (...)
http://www.youtube.com/watch?v=Yc40EasXz18
http://www.youtube.com/watch?v=Yc40EasXz18
segunda-feira, 25 de junho de 2012
O engasgue dos sentimentos...
Pois...é o prazer que dá gozo, arrebatar minutos de existência a quem está por perto. Dançar em cima das mesas como se fosse sexta-feira à noite. Claro! Enquanto isso os demais olham perplexos pela "coragem" marada deste que nada tem a perder. E até nisso ganha o respeito de quem não o conhece. Pudera, se as ervas tivessem braços, tinham-no levado, elas sabem melhor. Agora, de olhos postos nas asas, sente o precipício como os graves da última música passada no iPod. A que distancia estará aquele chão...o do pais que agora abandona. Não interessa, em nada contribui para apagar aquele engasgue de sentimentos confusos que leva consigo. Sente come se estivesse a perder a cabeça a uma altitude irrecuperável...qual salto sem pára-quedas. Vai para a terra cujo céu não chora, e pensa nos porquês...Oh mas será assim tão difícil amá-lo? Mas nem uma simples gota de sangue por ele brota... Nem dele nem para ele! Sente que ultrapassou a fasquia, porque amá-lo todos sim, mas todos não. A companhia dos cigarros de chocolate parece-lhe o mais doce dos momentos...quais beijos açucarados de uma pele morena em lábios de morango. Ora bolas, a interrupção destes pensamentos vem do lado, de um (outro) passageiro que não se cala ou pára de mexer, nem mesmo quando lê estas palavras. Xiiii, que parafusos pelo chão espalhados...e não os apanha, duuh! Bem, de volta ao divagar devagar das drogas que o perseguem, decide gritar pavorosamente contra a incumbência do tempo que o transporta, de vez em quando, onde sabe não poder ir, porque usado está esse espaço por quem nada percebe de fazer alguém feliz. Mas assim nasceu e porque sabe que ninguém quer o que diz querer, olha com desprezo as infelizes considerações de quem toca. Ora, até parece que o tens...mas não. Fugiu-te e com ele a oportunidade de sonhares nas nuvens. Até...ou até não...apetece-me rir. (...)
http://www.youtube.com/watch?v=lV6lCHMvvXM&feature=youtube_gdata_player
quarta-feira, 20 de junho de 2012
...e eu nas nuvens.
Sabes o som de uma gota que cai de uma torneira mal fechada? Pois, assim me passam os segundos, os minutos...os momentos. Chamam por mim porque querem apontar a estrada que os transporta ao futuro. Mas Eu estou torcido, estou perdido e sentido. Respiro como parte de uma conspiração contra Mim. Fumo um cigarro, dois, três, porque o coração anda mais rápido quando troco cartas com o destino. Mas até esses, amigos da onça, me aceleram a passada. Que escadas tão longínquas...que espectro mal formado. Quero e não quero, bolas! Quem souber de mim, que fale ao futuro e lhe diga por onde ir.
Em redor existem sombras... Umas riem, outras choram. Não, minto, outras não choram...mas impávidas e serenas parecem fitar-me. Dão aquele jeito ao pescoço como um cão quando assobias. E, mudas como o tempo, nada me dizem. GRITEM, penso eu... São minhas...quais sombras de cinco sóis. Rodeia-me a tempestade e perseguem-me os elementos. Agora quente, agora gelado...qual corredor de um sonho nas quatro estações.
Quero sentir! Quero tanto sentir! Mas não sinto senão sentimentos... Sentir que sinto sensações. Mas existem catapultas que me levam para longe e o tempo não me deixa sentir. Ocupam-me as horas e as sombras vão com as nuvens. Agora voo, agora não, depois de novo e então no chão, designam-me ventos e com eles parto em busca de novas sombras. Minhas...sim, minhas.
E eu nas nuvens... http://www.youtube.com/watch?v=1MzCMa2wcuo
Em redor existem sombras... Umas riem, outras choram. Não, minto, outras não choram...mas impávidas e serenas parecem fitar-me. Dão aquele jeito ao pescoço como um cão quando assobias. E, mudas como o tempo, nada me dizem. GRITEM, penso eu... São minhas...quais sombras de cinco sóis. Rodeia-me a tempestade e perseguem-me os elementos. Agora quente, agora gelado...qual corredor de um sonho nas quatro estações.
Quero sentir! Quero tanto sentir! Mas não sinto senão sentimentos... Sentir que sinto sensações. Mas existem catapultas que me levam para longe e o tempo não me deixa sentir. Ocupam-me as horas e as sombras vão com as nuvens. Agora voo, agora não, depois de novo e então no chão, designam-me ventos e com eles parto em busca de novas sombras. Minhas...sim, minhas.
E eu nas nuvens... http://www.youtube.com/watch?v=1MzCMa2wcuo
domingo, 17 de junho de 2012
Yeah...whatever!
Foi uma semana de trabalho, daquelas que passam só porque sim, pois as noites são dias e os dias são um piscar de olhos...mas é a minha festa e eu choro se quiser! O cansaço está exausto e já não se aguenta em pé! Sim, o cansaço! Porque Eu...não! Tocam-me nos ombros e convidam-me a "dançar". Sim, digo que sim! Porque apesar de nada do futuro saber...literalmente, I don't know if I'll make it but...yeah, whatever!
Hoje os lusos bateram o fruto (podre) mecânico, estou genuinamente contente! Come on!!!!!! Gritei que me fartei apesar de estar longe daquele país estranho que tem o meu coração. E amanhã umas asas vão levar-me ao palco desse show!!! Esta noite, como as anteriores, vou olhar à minha volta e tentar fechar os olhos, apesar da beleza não me querer sair da frente...e que beleza! Bem, não sei se aqui fico ou sequer se amanhã me vão querer, mas...yeah, whatever!! Hoje, como ontem, sinto um twist no canto da boca que me faz sorrir, porquê? ...não vou pensar nisso e penso...yeah, whatever!
Cada fantasma persegue a sua vítima e os meus correram demais, estão cansados e nada querem mais de mim. Sinto os meus inimigos por perto porque, não sei desde quando, passaram a gostar de mim. Ainda assim digo...yeah, whatever! Hoje falaram-me dos meus lábios, porque não os conheciam. Pois, pensei, aí estava o mal...mas são meus! Onde estive? Por aí, onde os segundos contaram como meses e cada minuto deu-me a sabedoria de um livro! E reconheci o olhar de um...yeah...whatever, antes de me roubarem mais um.
Então, assim, vou fechar os olhos porque as estrelas esperam por mim, uma vez mais, lá pelas 4h da madrugada. Vou dormir a correr...mas é a minha vida e eu grito se quiser! O lugar dos vôos tem de estar pronto lá pelas 4h30, porque de manhã embarco mais 200...que de mim dependem sem o saber! ...Yeah, whatever! Olhem para o céu, lá estarei uma vez mais...mas até quando? Só Deus sabe e isso tranquiliza-me!!! Porque assim posso pensar, yeah...Whatever!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Montanhas
Riam à vontade! Riam! Vá, senão para quê chorar? Deixou de fazer sentido chorar se não nos rirmos alto! Há que compensar... orgulhemos-nos do simples acto de respirar, afinal conseguimos... Perde-se tanto quando não nos apercebemos do que ganhamos. Lembro-me de chorar, sim, mas lembro-me mais de rir. Pois, subir montanhas é difícil, mas quando no cume estamos olhamos em volta, nunca para trás. Afinal, o difícil leva ao fácil, qual bonança após a tormenta. Riam! Riam e subam montanhas! Não porque o digo, mas porque está na hora, não? Desculpem este simples acto de sugerir, mas queria ver-vos por lá. É que já não quero dormir...perde-se tempo e já nem me lembro. Passei o dia a rir, porque sim. Porque me fizeram rir e porque me apetece rir, não dormir. Estou cansado e por isso quero subir montanhas, para lá chegar e olhar em volta. Já não sei se sei adormecer... E que bem que a noite está. Vou olhar para ela e dar-lhe a mão, é escura mas cheia de estrelas, aqui. Vou passear com ela, agora que a montanha me chama...e chama-me João. ...Obrigado.
http://www.youtube.com/watch?v=Sgn7iNgwUkM
http://www.youtube.com/watch?v=Sgn7iNgwUkM
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Se te conseguisse explicar!
À minha volta andam estradas de poucos carros, porque é noite. Daqui vejo-os passar, velozmente come se fugissem do medo. Está escuro mas em poucas horas uma bola amarela surgirá do chão e tudo recomeça. Estou num poiso extenso e tardio. Aqui a luz é outra e os sons soam a cristal. A humidade escasseia e, só agora, respiro bem.
Não, não to vou dizer! Mas que sinto-a mais perto, a minha amiga de velhos tempos, a felicidade de outros sonhos, sim...por aqui anda. Não aqui aqui..., mas não aí...queres cá vir? Apresento-ta e também tu aqui a tens, se quiseres...
Corro agora por caminhos de férias. Sim, verdade! Aqui passei muitas vezes a caminho de ócios de outros tempos. Nunca esperei correr pelos passeios que vi passar depressa enquanto tentava alcançar areias solarengas.
Estou sozinho...mas tão bem acompanhado. Reservo-me o direito de em ti pensar...porque não? Afinal, estou mais livre que nunca. Livrei-me de mim...aí. Mas ganhei-me de volta, aqui. Áquele rapaz optimista que sempre, sempre, acreditou...até um dia. Devias ver-me...não paro de sorrir! Não consigo! Porque até as paredes têm piada...e atravessá-las é indolor.
Não me conhecem aqui...ainda não. Mas brilham os olhos que me vêm sorrir. E mesmo quando os fecho, nada têm a recear porque só me conhecem a rir.
Não to posso explicar...é impossível! Come se explica esquiar nas areias de uma praia, ou mergulhar nas árvores de uma floresta? Talvez...mas para quê? Mas agora sim, tenho tempo para mim...e para ti!
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