quarta-feira, 20 de junho de 2012

...e eu nas nuvens.

Sabes o som de uma gota que cai de uma torneira mal fechada? Pois, assim me passam os segundos, os minutos...os momentos. Chamam por mim porque querem apontar a estrada que os transporta ao futuro. Mas Eu estou torcido, estou perdido e sentido. Respiro como parte de uma conspiração contra Mim. Fumo um cigarro, dois, três, porque o coração anda mais rápido quando troco cartas com o destino. Mas até esses, amigos da onça, me aceleram a passada. Que escadas tão longínquas...que espectro mal formado. Quero e não quero, bolas! Quem souber de mim, que fale ao futuro e lhe diga por onde ir.


Em redor existem sombras... Umas riem, outras choram. Não, minto, outras não choram...mas impávidas e serenas parecem fitar-me. Dão aquele jeito ao pescoço como um cão quando assobias. E, mudas como o tempo, nada me dizem. GRITEM, penso eu... São minhas...quais sombras de cinco sóis. Rodeia-me a tempestade e perseguem-me os elementos. Agora quente, agora gelado...qual corredor de um sonho nas quatro estações.

Quero sentir! Quero tanto sentir! Mas não sinto senão sentimentos... Sentir que sinto sensações. Mas existem catapultas que me levam para longe e o tempo não me deixa sentir. Ocupam-me as horas e as sombras vão com as nuvens. Agora voo, agora não, depois de novo e então no chão, designam-me ventos e com eles parto em busca de novas sombras. Minhas...sim, minhas.

E eu nas nuvens... http://www.youtube.com/watch?v=1MzCMa2wcuo

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