terça-feira, 19 de março de 2013

Marcas de água




Parte II

E se algum de nós soubesse o que aquela rua traz, não se cometiam tantas fealdades, tais crimes reportados por livros vazios. Oh espaço meu, que me arrebatas com sonhos tremendos. Já não me lembro de confiar. E porquê? Os presentes agem como no passado e os passados atiram-se ao presente com a mesma força, com a mesma incerteza, com a mesma traição!
E dizem que não! Criticando os passados, as passadas, vá! Tão tristes personagens que não vagueiam que não em memórias...afogadas.
E de um vermelho acinzentado, as marcas de água nas mãos dos lesados, ali permanecem!...e ainda perguntam porquê! Ainda reclamam terceiros e terceiras por acções despegadas...como? Terá tal ira vontade de no nevoeiro se ir? Não! Há, sim, que defender o castelo, porque os buracos das bombas lançadas por catapultas venenosas, ainda ali estão...de pedras caídas nos carros de feno...onde outrora se deliciavam os unicórnios da fé.
Eis aquela rua, tão cheia de esperanças, tão cheia de verão...para quem quiser. 
Espera-se pouco. Espero por nuvens carregadas de noção...aquela noção de liberdade nervosa, as dos crentes, sabes?
Então espera-se pouco, recusa-se nada...o que interessa é estar...

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