domingo, 21 de outubro de 2012

O mal dos iluminados



Ontem passeava ao som de músicas gravadas. De olhos fixos na paisagem descrevia filmes aos Ss por entre as gotas deixadas pelos peixes que saltavam, ali. Recordava nessa altura alguns sorrisos que teimam em permanecer nas costas da mente, quais autocolantes velhos em janelas dos 80's. 

Por muito que sorria aos transeuntes, nada me escapa, sofro de excesso de memória. Diria até que sou fruto de bolas de cristal. Tudo vi...e vejo...reflectido nos vidros redondos...de todos os ângulos. Bagagem! Uff tanta! Mas cai aos bocados, deixando um rasto de obstáculos a quem nos segue...e ficam para trás. 
Perde-se...lá está! 

Era uma vez um homem que cresceu de costas voltadas para amanhã, esquecido do passado e centrado em cada segundo do agora. Era uma vez...entre tantas. Cegamente acredita, que o Mundo tem lógica!



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