sábado, 22 de dezembro de 2012

"Inté..."

Parece que as paredes bloqueiam quem quer passar. É uma estrada em terra, ladeada por carreiros de águas passadas. As últimas chuvas deixaram buracos no caminho...é assim. E é vê-los passar, como quem já nada vê, ou tudo sabe. Aqui fretam-se ovos de rodas, sem portas ou janelas para que as belas não vejam. São azuis, são brancos, os ovos da Páscoa deste Natal. Tempos brilhantes por detrás de vidros foscos.
Mais à frente está o cimento. Aquele coberto de terra dos montes vizinhos, onde moram os pais, os filhos e amigos. Onde as luzes são fracas e as águas...as águas...são dos crocodilos!
O pano de fundo é cinza claro, ou cinza escuro se as nuvens quiserem descarregar. Torres que querem crescer e o mar ali...que nada lhes faz. 
Por outras vias coloridas, onde me encontro por engano, às vezes, são memórias antigas de brinquedos no chão. E no meio daquilo, de janelas subidas, passeia-se gente que pula e não o sabe. As cores, que frenesim de publicações numa biblioteca viva...ali. E ao fim da tarde, todas perdem a cor...são amarelas, laranjas e bejes, de um claro amargo que cativa...
Não quero falar das águas, deixo-as estar. São dali e são de abraços leves, quando as deixamos. Massagens frescas de sujidade crónica...em dias de torra. 
É isto, um parco odor a aventura, quando me deixam... "Inté!"



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Obrigado...parece pouco.



Ontem fiz anos...acho eu. Foi o que me habituei a fazer...desde que me lembro. E já foram alguns! Costumo, em tom de brincadeira, dizer que já cá ando há muito...e já. Tenho vivido depressa e devagar, se calhar ao contrário, porque gosto de sentir tudo o que vejo e ver tudo o que sinto. Para mim o que é bom não passa depressa, leva tempo! E tudo isto agora é bom! Mesmo...
Obrigado!
Parece-me pouco, uma só palavra para vos dizer, a todas e todos, o que quero...obrigado...não chega.
Foi tão bom...ver, ler, ouvir...a família, a Jackie, as amigas, os amigos, as conhecidas e os conhecidos, as ex-namoradas e as que não, os mais chegados e as esquisitas, o motorista do autocarro e a senhora do leite...todos "apareceram" e gritaram nesse dia! O meu aniversário!
Em terras distantes da minha cantou-se! Ao luar ouviram-se gargalhadas de quem, de copo na mão, quis comer o bolo e beber o cristal...faltaram os morangos, a meu ver!
Amo-vos!
E por este caminho tão...tão...tão estranho a que chamo vida, vou-vos amando e odiando, porque vos quero perto! Mas sou eu que fujo, ou então levam-me! Apesar de tudo...sou tão feliz! Bolas!!!...tão feliz!




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Consciência



Tão longe, tão longe. Isto aqui é longe. Até de noite, meu amor, isto é tão longe.
Cada canto de esperança aperta o meu sentido de ser. Procuro migalhas de memórias e encontro pegadas de baratas. Perseguido pelos mosquitos, caminho por entre as areias das praias dos meus Verões.
Tão longe, pareces-me estar tão perto. Ou não, mas isso já não importa.
O céu aqui é diferente, azul...oh as lágrimas de crocodilos ao sol. Tudo é intenso e talvez verdadeiro. Aqui somos nós, nós...compreendes? Não há como contornar quem sou, porque nada mais importa, ser!
Os sons aqui são da tua voz sumida. Onde andas? O poço do mundo é maior que os mares abertos.
Que espíritos me consomem as ideias? Verdade! Aqui, neste canto, sou mesmo EU...e não percebo porque deixei de actuar. Tornam-se árvores antigas, os valores com que nasci. 
Oh meus amores, pelo mundo caminho e aqui me encontro. Dêem-me a mão porque daqui vos carrego. De cima deste monte de pernas para o ar. Afinal...não me perdi.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Nada



Nestes últimos tempos aprendi que, afinal, não sei nada sobre nada.
Aprendi que o tempo nada tem a ver com a vida. Que o talento nos dá a liberdade de aprender...mesmo nada.
Somos...sim, somos. Nus ou vestidos...simplesmente somos. Por isso, nada.
Então penso que se não fiz, não disse, não beijei, não toquei, foi porque continuo sem entender...nada.
Querer é diferente de saber, não apenas uma frase simples, motivada por frases anteriores. É diferente!
Quero! Isso sei! ...mas o quê?
Pois! Uso-me para atingir olhares e sorrisos...oh, até porque isso me faz sorrir, também. Mas se soubesse, então, fá-lo-ia? Não sei...nada!
Tenho medo de não saber que sei. Só um pequeno segredo. Porque um dia quero escrever-te uma carta, quando souber, escrever e ler...o que afinal não sei. Desculpa. Mas tenho de saber! ...e não sei.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sem título

Quando o mundo te desilude e tu respondes com a mesma moeda...a desilusão cai sobre ti! Tudo muda, apetece-te gritar a tudo e a todos que não prestas. Vergonha!
Coragem, não me faltes agora, porque tudo parece cinzento! Nada mais importa, nada mais vale que ser louco! Não me faças chorar, não sei porquê, porque ser feliz parece estúpido.
Há momentos... A imagem que vi, presenciei com vontade de desaparecer...e nada fiz. Porque não cabia na minha vida...porque me faltou tudo, naquele momento. E refugiei-me em esperanças incertas que outros haveriam de ser "os corajosos"...para me perdoar o erro.
E o meu corpo passou a ter forma de vulto, simples veículo de uma alma pr'aqui.
Dizem-me, disseram-me, almas carinhosas, que nada podia fazer...mas algo pereceu. Que, aqui, verei ainda mais, sem nada poder fazer... E sei que, uma vez mais, a frieza de quem sabe nada poder fazer irá acompanhar-me. Porque quero viver...hipocrisia.
Porque também eu, nasci nesta terra para um dia perecer. Mas tudo muda, mudou.
Nos amanhã(s), quem sabe, encontrarei as peças perdidas desta alma que se partiu.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A diferença entre tu e eu...

Que diferença! Qual?
Não compreendo o que me leva a dizê-lo, talvez uma musica?
Eu conheço-me! Ainda que pouco... Mas sei que gosto de rir! E como diz a canção, la mia vita mi fa perdere il sonno! Gosto de acordar cedo...mas adoro ficar na cama até tarde...on and off.
Prefiro os dias quentes, mas a chuva e a lareira são dos meus melhores amigos.
Adoro viajar para longe! Dar gargalhadas embriagadas ao som de outros risos.
Dançar! Naquelas noites loucas debaixo de luzes negras e fumos feitos!
Adoro animais!
Sinto-me bem de fato, gravata, camisa e sapatos engraxados! Mas se me deixarem, salto para dentro de uns jeans, camisa por passar...e descalço passo o dia a pilotar uma lancha!
Quanto a ti...és diferente?
Dormes até tarde? Ou preferes correr pela madrugada enquanto a cidade dorme? E a chuva...afasta-te dos passeios? Ou faz-te dançar? Linda como és!
Não sei! Mas quero saber! Gritas quando estás feliz?
Pões batom quando sais à noite?
E chocolate? Abres uma barra quando estás triste...aposto. O teu passado persegue-te?
O que te faz perder o sono? Foges quando encontras alguém?
Deslizas pelo corredor quando tiras os sapatos?
Quando ris, os teus olhos dizem a verdade?
A diferença entre tu e eu...não sei. Mas adorava descobrir.




terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mystery

It's a mystery, you see?
All around seems put there on purpose.
By who?...I ask.
Capacity to adjust and to uphold...cope, I'd say, with it all.
To find directions? No, from old mistakes?
I'm letting my hair grow, just as everything else...letting it all happen without reason or rhyme.
To be completely unaware, no control...have you tried it?
Destinations...I let them all play (me)...that's how I got here.
Places.
Home.
The rules know me, but I don't know them.
Some say I'm lucky...I say I'm simple.
Simplicity.
One thing only...I'll look back, and I've done it. No pride, just said yes.
Songs of others.
Yes, they play this mystery...proof I'm not the only one.
Somebody else. Maybe not all of it.
Surrounded by me, and me only...and thoughts. Memories?
I can´t tell.
Sorry if you get confused. Try being me, here, everywhere...all the time.
One thing only...unconditional pure love. Passion! To loose oneself completely. That's all.
But it's still a mystery.
Now that I feel ok...began the mystery.
Simplicity. Mystery without knowledge of it...and no search.
Destination? Let me know.





(Just a thought, that's all) That's all - Genesis


Just as I thought it was going alright
I find out I'm wrong, when I thought I was right
s'always the same, it's just a shame, that's all
I could say day, and you'd say night
tell me it's black when I know that it's white
always the same, it's just a shame, that's all

I could leave but I won't go
though my heart might tell me so
I can't feel a thing from my head down to my toes
but why does it always seem to be
me looking at you, you looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

Turning me on, turning me off,
making me feel like I want too much
living with you's just putting me through it all of the time
running around, staying out all night
taking it all instead of taking one bite
living with you's just putting me through it all of the time

I could leave but I won't go
well it'd be easier I know
I can't feel a thing from my head down to my toes
why does it always seem to be
me looking at you, you looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

Truth is I love you
more than I wanted to
there's no point in trying to pretend
there's been no-one who
makes me feel like you do
say we'll be together till the end

I could leave but I won't go
it'd be easier I know
I can't feel a thing from my head down to my toes
so why does it always seem to be
me looking at you, you were looking at me
it's always the same, it's just a shame, that's all

But I love you
more than I wanted to
there's no point in trying to pretend
there's been no-one who
makes me feel like you do
say we'll be together till the end

But just as I thought it was going alright
I find out I'm wrong when I thought I was right
it's always the same, it's just a shame, that's all
Well I could say day, and you'd say night
tell me it's black when I know that it's white
it's always the same, it's just a shame, that's all

That's all

domingo, 21 de outubro de 2012

O mal dos iluminados



Ontem passeava ao som de músicas gravadas. De olhos fixos na paisagem descrevia filmes aos Ss por entre as gotas deixadas pelos peixes que saltavam, ali. Recordava nessa altura alguns sorrisos que teimam em permanecer nas costas da mente, quais autocolantes velhos em janelas dos 80's. 

Por muito que sorria aos transeuntes, nada me escapa, sofro de excesso de memória. Diria até que sou fruto de bolas de cristal. Tudo vi...e vejo...reflectido nos vidros redondos...de todos os ângulos. Bagagem! Uff tanta! Mas cai aos bocados, deixando um rasto de obstáculos a quem nos segue...e ficam para trás. 
Perde-se...lá está! 

Era uma vez um homem que cresceu de costas voltadas para amanhã, esquecido do passado e centrado em cada segundo do agora. Era uma vez...entre tantas. Cegamente acredita, que o Mundo tem lógica!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

100...indiferente


Um dia comecei a escrever...não parei. É indiferente. Hoje, o dia em que o meu depósito de loucuras chega aos 100. 100 textos, 100 momentos, 100 anos de mim... Número redondo, alcoólico, como um velho sábio de barbas brancas e cabelo sumido...100. Não absorvo pensamentos aqui, hoje e neste. Apetece-me, talvez, festejar...mas é indiferente.
Desde então fui criador de dúvidas. Ou então fazedor, narrador, inventor de histórias (ir)reais? Indiferente, mas soube bem. Dá-me que ler, ao menos a mim e a outras mentes abertas que, por momentos, nada mais têm...ou querem...fazer. Obrigado.
Eu? Leio-as como histórias, lembranças e desabafos de um sonhador inveterado. Espelhos...sim, espelhos de uma vida que me é um mistério. E faz-me rir, chorar nem tanto. Rir. Deu-me espaço ao crescimento. Depositei pensamentos...verdades e mentiras! Diálogos da mente e versos de paixão. Sim, apaixonei-me (também) por aqui. E não voltei a não amar. Declarações de peso e ataques fortuitos.
Amei alguns textos e odiei outros demais. Cantei silenciosamente! Aqui. E caí em graças e desgraças de arrependimentos sós. Não é mais que uma história contada aos bocados enquanto as luzes se apagam. Indiferente. Mas desejei...aqui e tanto!
Escrevi, aqui, enquanto viajei! Por terras Lusas, pelos campos de her majesty, na cidade que não dorme, no país da torre torta, na capital de nuestros hermanos...e aqui...onde vivo hoje, onde o verão é quente e o inverno não entra.
É indiferente. Mudaram as árvores vizinhas, os medos e as crises. As certezas e as saudades. Dormi por aí enquanto sabia e não sabia. 
Oh mar de ondas altas, leva-me a nadar nestes pensamentos...quero deles tirar sabedoria...saber quem sou.
Mas a indiferença leva-me a mais 100, ou 99...talvez. Por aqui e por aí. Levanto a mão e digo olá! 
Isto sou eu! 

...and this is growing up...growing old...





terça-feira, 16 de outubro de 2012

Teach me...I forgot


I forgot...



...so teach me gently.

vidro partido



E ele deixou de mostrar aos demais...o que quer que fosse. Para quê? Impossível seria compreenderem! Assim foi e aconteceu.
Sozinho no mundo e para o mundo. A dependência de si. Deixou de viver de ti e das ideias dos outros. Como um apátrida em viagem, procura cantos ao sol para florir junto ao mar. Sozinho.
Cada caminho é simples, vazio ao primeiro olhar. Caminha...segue-o apenas o fantasma da sombra que teima em estar ali.
Nada a ver, nada a mostrar.
Perdeu o medo de cada esquina. Olha a escuridão com prazer mórbido...jura que sim. Juro que jura...que sim. E sem medo de morrer sozinho assusta os outros, por isso...
Há muito que vive em hotéis. Encostado à porta do quarto que não é dele, amigo do extintor. Naqueles corredores olha para trás, para um passado que já não conhece...e sorri-lhe...e naqueles cantos senta-se e espera por...mais?
É regular em quase nada. Observa a monotonia dos outros e esta escapa-lhe por entre as multidões.
Anda solto e vê a vida como um livro...com folhas rasgadas, queimadas.
Pela madrugada, por vezes, fuma para o céu...como que esquecido por tudo e também por todos.
Cometeu erros mortais! Se calhar pelo hábito. Mas não sentido, quer arriscar. Vive.
Olha o horizonte...sozinho. E a água ali permanece inerte...como ele.
Porra!..exclama vigorosamente. E se ali estivessem? Não quereriam! E gritam-lhe que tem sorte...a sorte dos outros! Que é exemplo a seguir...responde NUNCA!
Toca música para os seus ouvidos...os únicos que ouvem, e na canoa só os mosquitos o acompanham.
Suspira? Está cá há demasiado tempo...e quando partir terá vivido tantas vidas...porque os mortos também dançam.
Tudo isso cansa...e todos o olham...
Corre tantas vezes por uma floresta, sem destino nem companhia. E vai perecer ao som das folhas caídas. Como herói para os fantasmas.




Why’s everybody looking at me
Like there’s something fundamentally wrong
Like I’m a southern bird
That stayed north too long

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cobertor




Se o básico fosse forte. Não...e se o básico fosse forte? Bastaria ver-vos passear pelos cantos da baía. Mas não...se o básico fosse forte, nada o seria. A lentidão do longe é a necessidade de saber se o olhar é meu, o teu...e o meu. Se o que necessito atravessa a fronteira do que procuro, o espaço não chega.
Agora as teclas parecem maiores...e aí está, que dizer? Ao som de músicas suaves faço as minhas contas. Vale a pena pensar. Já não reconheço quem ali está, no espelho que me cumprimenta à primeira luz. Parece que um novo olhar para sempre me fita.
Estou sem mim. Oh tempo, apetece-me sorrir. Vi surpresas nos olhos das cansadas. Desilusões antigas deitam ao mar candongueiros azuis...são todos. Que liberdade levantar a mão e sentir o embate de pequenas luzes. Sangro nas veias da alma que me dão espaço. E nem o metal que me resfria parece saber porquê.
Há fantasmas aqui, sabes? Estão por entre as folhas da floresta. Como dois diamantes, esse olhar clareia as ideias do escuro. Como se o sol do outro hemisfério acreditasse. Mas não! Até porque os fantasmas vestem de branco e aqui a sombra do sorriso veste escuro.
Tudo isto é louco...tudo é maior! Mas sangram as ideias da alma porque o odor é de quem fala a verdade!
E neste canto da luta há sons atrevidos que carregam no pedal. Olá! Olá, bolas, sim! Porque menos é mais! Menos é sim! Sim! Coragem!
Sem mim o mundo atravessa a estrada, não aguarda o sinal. Depressa percebo-o. Um dia vou passar-lhe à frente, porque sou um homem e tenho sorte. Vem lá de cima, sabes? Respira! Com tudo isto rio tão alto que  os ministros parecem perdidos. Bolas! Parecem perceber que vos vi.
Pergunto-me se aquele olhar havia visto tamanha beleza. Mesmo que não me toque. ...mas tocou. E mais tocasse.
Sonho com a cadeira da sala, junto aos demais. Numa noite esquisita...nervosa e invocada! Porque não? As avós tocavam os ombros e o suor desaparecia. Já não sabia ser só. Só de longe...mas não só!


 


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Luck be a lady

Ever since I was a child the prediction of good and/or bad things happening haunted my dreams. 
Eventually all chances turned out do lead me to the same path. Well, I became sure that there aren't two ways to get there, but a single choice you make at a certain moment, I just let go. Why bother?
Yeah, I know. Risky!...or not! How'd you know? Can't turn back time, or can you? How would you really know if you had turned left instead of right, you wouldn't get here as well? 
You see...Luck is a Lady (someone said before). Can you predict what's coming? ..didn't think so.
I found myself today wondering how... Time? Flew! Dreams? Yeah...basically all. One at a time...or maybe a few at a time every now and then. I took the chances, you see? Learned to never say "no".
Call me a bastard! Call me a lucky bastard if you will.  As a joke, I used to say it out loud...why don't You?
The luckiest unlucky bastard around. Seams life always takes me where I need to go...then I look up and smile. ...and what I thing I want, gets unveiled into what I really need... Surprise me, I love it!
If you "just" let it happen...life can become a bitter sweet symphony.


Or not...it's up to you!
The trick? Start wondering, start allowing chances to appear. I did. I payed attention!
I can find dispair, agony or pure heart breaking experiences! I can! I have! So what? It's all part of the sweet sour walkabouts. 
Know what you really want!...and why! Then open your eyes!
Am I happy? Sometimes! Do I have it all? Not a chance! But damn, I'm alive. I make mistakes...I've made mistakes! Yes I have. But honestly? Would I be here if I hadn´t?
There's a logical sense of humor between this life and the next. Take the best of it and stop being affraid.
Yes, Luck is a Lady...you can never tell what's next!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Na Fantasia



They might not let you see it anymore, but you'll be in my heart!
...at least I've had the Fantasy of Loving you...

Now I'm fighting a different war... 


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Coragem!



Coragem, diziam com sons velozes ao ouvido de quem partia. Coragem! Haverá dias fáceis...difíceis para quem fica. Outros dias perdido(s), não te deixes afectar. Coragem, diziam eles e elas ao vulto de braços no ar. 
Muitas vezes subo na vertical, como quem foge do mundo. Vejo o chão fugir e as nuvens assobiar. Vejo como tudo é redondo e onde os meus pés caminham. Coragem...para voar? Para aterrar e brilhar? Vejo o ontem e recordo a felicidade. Antes dela fugir...mesmo que fosse errada...partiu antes de mim. Virá-mo-nos as costas e para norte partiu...eu para sul! Coragem! Gritei-lhe por cima do ombro...coragem.
Olho o hoje e sinto a lembrança picar. Para onde foram? Porque estou por aqui?
Mesmo que chore erradamente pelos cantos cinzentos deste lugar...mesmo que violentamente grite ao sol que me abandone...sorrirei! Coragem, grita-me de volta o sol! ...porque a luz reflecte-se nos audazes e a persistência é criadora de heróis... 
Então de braços abertos enfrento os inimigos, debaixo do sol e da (des)ilusão. Porque a fadiga não me chega e o cansaço, esse...há muito, deixou-me em paz. Coragem!
E para os que anseiam a partida...coragem! Porque o espírito brilha no escuro e os muros caem com sorrisos!



Nothing in this world can take the place of Persistance. Talent will not; nothing is more common than unsuccessful people with talent. Genius will not; unrewarded genius is almost a proverb. Education will not; the world is full of educated failures. Persistance and determination alone are omnipotent. ...even if you have it all...
by Calvin Coolidge.

Missing people

Jumping Jaguars Joking in a Jar.


...I miss you...


J

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Thanks Paddy...;)




Johnny's got high expectations, he's going to rise.
Everyone knows, that Johnny is ready, he's going to fly.

Up on the rooftop he turns to the crowd.
No one is waiting, no one is there...

Knobody knows, why Elvis threw it all away.
Nobody knows, what Ruby had to hide.
Nobody knows, why some of us get broken hearts,
and some of us find a world, that's clear and bright.
You could be packed up and ready, knowing exactly, where to go.

How can you miss the connection?
No use asking... the answer is nobody knows.

Johhny will keep his illusions, what else can he do?
And you can pretend, that it would be different, if it happened to you.

But on the rooftop, it's a whole other world.

And who could see heaven, and not want to stay?

Thanks Paddy...for remembering ;)

You wonder how I got here...

One of the best movies I've ever seen in my life - The art of getting by

With all the whys and the hows and the whens...

The right lines, converstions, songs, moments...



This is how I got here...by being me!

...but you've missed it.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Asas em linha




A construção de vidas...quais Legos infinitos e empilhados em cada passo. Criamos raízes profundas para nos agarrarmos...e por isso não nascemos com asas. A bola preta, de ferro fundido, como uma anilha no tornozelo! Nossa sombra permanente...sombras que se espelham no chão, agarradas também elas aos seus caminhos. Tudo isto é escuro! Tudo isto é peso. Mas vivemos para isso, quase todos, para que se lembrem de nós...uma fotografia na parede.

Parece-me estranho falar nisto, estou confuso. Vivo ao som de uma música e o pano de fundo é uma tela pintada de surpresas. Todas de todas as cores e momentos severos! Paro tudo o que estou a fazer, inclino a cabeça e abro os braços. Mas afinal o que é isto? Linhas de vida...como lidamos com os nossos sonhos? Quem somos e para onde vamos? Querer! Querer tanto! O quê? Quanto menos quero, mais sou feliz... Despojei-me de tudo! De ti, de mim, de todos. Lancei-me como um pássaro sem (c)asa... Deixei tudo para trás e soltei a corda. Porquê? Porque fui sonhador a vida toda e isso abriu tantos caminhos. Não consegui parar, fiquei viciado na mudança e em todos os detalhes. Abracei o mundo das emoções e senti-as até ao grau da clarividência! E quão claro ficou tudo. 
Mas tenho tanto o que ver...ainda, tanto o que fazer. Sou vivo...
Estou cá, neste mundo, uma só vez...assim me lembrarei. 


Hoje acredito, do coração!...e então aceito!

...just wish you'd understand...

sábado, 22 de setembro de 2012

Até logo Irmão...the world looks different now!




Irmão, amanhã vou-me embora,
E tenciono demorar
Porque esta imensa terra
Já tem pouco pra me dar.

Levo comigo as memórias
E vontade de chorar
Levo as nossas histórias
E só isso eu vou levar.

Contá-las-ei uma a uma
Se a voz não se embargar
Ou não contarei nenhuma
Se a ferida não sarar.
-------
Por que vais então, irmão?
Notícias do vento, irmão!
Esta terra que hoje é nossa
Já não quer ser o meu chão.

Sangrará meu coração
Se te vir partir, irmão!
Não conseguirei despedir-me...
Abraçar-te... ou dar-te a mão...


Nem eu a ti, meu irmão
Mas é uma história linda
Já sofro pelo meu coração
E ele não partiu ainda.

Temos um encontro marcado
Quando as asas encolherem
Ou ao menos acalmado
Diferentes futuros... um mesmo passado...

Irmão... Coragem para ti!
Deseja-me o mesmo a mim
Quando já estiveres aqui
Vou abraçar-te sem fim!


Um coração pesado
E um Abraço apertado
Um “até logo”, irmão querido
Noutro tempo, aqui ao lado.

Força um sorriso, irmão
Forja um pouco de esperança
Pior é para os que ficam
Que não sentem a mudança.

(Baseado no poema de A. C.) em http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=28856

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Vejo-te por aí...


Vejo-te por aí. Pelos concertos à noitinha, pelas ruas a brilhar do frio, pelos vultos encasacados do Inverno. Por aí. Por onde as paredes falantes contam as nossas histórias, mais que muitas, em pouco tempo. Por aí!
Lembras-te da primeira vez? Foi ali! Debaixo da lua alta, em pleno verão…e que verão, numa cidade pequena, cheia de vidas. Por alí, por onde passou quem amámos, dias depois.
Parece uma vida, até parecem duas. Sim, de facto, duas. Depressões à parte e renascimentos em terras de fumo alucinante. Mas palco das vidas, minha e tua. Crescemos juntos mas aparte. E adquirimos terras, juntos, mas aparte. Nessa cidade pequenina onde tantos e tantas nos viram passar.
Um grupo porreiro, chamo-lhe eu. Cheio de uns e de outras.
As histórias, desejos, camas, praias e animais, levaram-nos lá…e trouxeram-nos aqui. Aqui? Não, aí…mas aqui também.
Porque estou eu aqui e tu aí? Já não sei, já não me lembro! Nem nisso penso, dá trabalho. Agradeço apenas as tuas mãos. Que tanto abanaram à minha frente! Para ti…e para mim. Sou feliz, também por isso.
Até sempre, amiga de tempos loucos, vejo-te por aí!


sábado, 8 de setembro de 2012

A Cidade


Fácil é perguntar...ou arriscar dizer do que não se gosta. Fácil é tremer a boca quando a saudade aperta. Fácil sim, fácil respirar quando o sorriso apaga a visão destemida. Para quê arriscar? Os sofrimentos antigos, as feridas abertas! Vales vermelhos como rios de lava de vulcões eternos. Fácil sim, fácil. Decidir que não e deixar que sim...
Pelas calçadas ainda vazias, caminha-se porque sim. É ali, foi...ali. E então ali se fica. Há o resguardo, conhecem-se as lombas e evitam-se unhas encravadas. Ali! Porque ali, o desamor não dói. É hábito de tantos...e tão poucos.
Sou culpado! Não posso deixar de o dizer. Sou! E não, não mais pelo que fiz... Mas porra, pelo que não fiz. Não são arrependimentos, longe disso. São desatinos carregados de sinos na entrada da catedral! A mente conhece os passos e o corpo deseja outras peles. Saudades de uns sorrisos, marotos, calçados de beleza.
Mas os trajectos vagueiam, por ali. Por onde tudo passou, pelos bens e pelos males. Pelas covas e jardins de gente. Onde andam agora os lixeiros? Apanharam tudo, desfizeram histórias que ali se fizeram! Sorrio depressa e baixinho. Sorrio sim, porque os trajectos de tantos, ainda, por ali passam. São felizes, ainda que não o saibam.
Conversas recentes alertam verdades...és de cá? Sim, sou de cá! Mas venho do leste, por aqui passeio a caminho do Sul. Sol! Sou de cá, mas venho dali, estou por aqui e vou para acolá!
Que trajectos são esses? Pois não sei! Sonhei com asas e sombras mas eram de chumbo porque esta terra me queria! Só a terra! Isolado naquilo, era eu que fechava portas e janelas a quem me quisesse! Sim, era eu, porra, de novo!
Saudades do que não disse, saudades do que não fiz. Mas por isso sou feliz.
E não, não há longe nem distância, tudo é tão perto, basta querer!
Foi assim que os sonhos, após tantos momentos, me comandaram a vida! Sonhei com presentes amorosos, criados por manias... E que erros furtuitos. Metas tão certas por caminhos tão errados. Comandam-me agora as penas de uma certeza, deixei de querer, passei a viver.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Estados de espírito



Dentro de um pequeno espaço, onde tudo acontece, rodam vidas perdidas e outras abertas aos sons do fatal. Socialmente distorcidos, carecem do veneno que com tudo termina. Flores que andam e bocas que tremem...como florestas que ardem no horizonte longínquo. 
Cantam-se coisas e contam-se temas de portas fechadas e corredores frios. Banquetes azedos com cores derrubadas. Por ali passa a podridão de alguns e o cristal da maioria.
Recordam-se medos no centro da cidade, onde o calor aperta o gatilho de quem quer roubar. Mas voltam e acendem cigarros baratos com diesel estragado. Buracos pelos caminhos de todos! Feridas cosidas à mão.
Os arco-íris ali começam...mas ali terminam, nos potes de ouro invisível. Parecem baixos os valores dos mosquitos...já não picam, porque o sangue escasseia.
Os bares cantam baixo, canções vagarosas e por ali se sentam. Até que com beijos violentos caiam as noites. Estrelas cadentes, mentiras desertas. Assim vão os espíritos, assim são os Estados.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mensagens




O essencial de cada experiência de vida comporta um peso de herança. Como que envolvidos pela necessidade de passar aos outros o conhecimento, vivemos intensamente cada momento...não todos...mas o importante é partilhar. Cada um transporta um livro! Alguns têm folhas carregadas de tinta, outros passam por aí sem nada escreverem. Não importa, mas a continuidade de cada um é intrínseca ao seu desejo de mais...e mais, muito mais. 
Por isso descrevemos histórias, deixamos mensagens... Queremos contar! Por isso faço-o com música, textos, imagens...e olhares! Ainda vou contar que sou feliz!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Percepção



O repasto foi calmo, menosprezadamente alegre. A conversa feliz e despreocupada. Com todos os des adjacentes à falta de gravidade. Sim, é isso, levitava-se ali. Nada nem ninguém tinha aquele olhar de stress desaventurado de quem quer (necessita) contar e não pode…ou não quer, ou não sabe. Nenhum dos presentes falava de si. Havia uma violenta conotação altruísta na conversa.

Os assuntos eram leves e piadéticos, sim, piadéticos! A palavra não soa bem, mas não há forma de melhor descrever o teor daquelas relações. Éramos uns quantos e tudo soou bem.

Senti, como quem bebe água após a travessia do deserto, uma frescura comprimida num gole directamente da fonte. E bebi. E viciado fiquei naquele líquido dos Deuses.

Cantava-se também, fados e perplexidades em outras línguas. As violas derretiam ideias e nada, mesmo nada, havia a comentar…era como…a agulha de um gira-discos na parte lisa do LP após a última música.
Como refutar caminhos simples e sem peso? Posso usar sapatos de sola baixa sem meias, camisa por fora e calças rasgadas. Nada influencia o olhar que não o outro olhar, quais paixões enternecidas e sem contas por pagar.

Por ali, percebi.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Inspiração...e falta de letras.

...começo a achar que deixei cair algures a inspiração. Devo ter usado uns calções com o bolso furado. Por outro lado não, ou nem por isso. Ando a trabalhar um bocadinho menos...por isso devia aproveitar para escrever. Mas aí está...não.
Estou quase a ir. Deve ser por isso. Estou quase a partir. Se calhar uso o meu tempo para pensar nisso, sem decidir o que quer que seja, muito menos escrever. Dedico-me a falar, porque me querem ouvir e ver. Os últimos dias, desde que aqui estou, têm trazido surpresas, quais caixas de mola com palhaços venezianos. E farto-me de rir! Gente nova e gente velha. Gente gira e menos feia. ...estou bem...se calhar é por isso. A tragédia não está interessada (pelo menos...) e, lá está, farto-me de rir. E rir interrompe a escrita...é. Deve ser por aí...
Vai daí, desculpem a ausência de letras.
Estou quase nos 100 posts. E a visualização desta meta dá que pensar, não que escrever. A falta de lógica disto enche este universo de razão! Até ao próximo post...



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Soldado em Paz


O que posso hoje fazer? Pergunto alegremente à colega do lado. Que me vais ensinar? É que eu parado não sirvo…nem mesmo para mim. Tenho ainda o peso da noite anterior, e o sangue intoxicado de prazeres suspeitos, por isso os olhos enganam. Mas diz-me, que vou eu aprender hoje? Dás-me um bocado do teu saber?
Sou soldado, sabes? Habituado à linha da frente. Onde as horas passam sem contar e os dias acabam com a velocidade de um beijo. Esta paz deixa-me perplexo e anseio novas guerras. Fui ensinado a batalhar…é isso, a batalhar! E esta paz cansa-me.
De ombros encolhidos respondes-me que outras guerras virão. E ali irei acordar. Que descanse agora, aproveite o momento para observar. A paz também ensina e aprende-se a dormir com ela. Pois…parece que o mundo parou, não é?
Sim, agora só os segundos contam. Preparam-se os conflitos…nos campos de batalha. Já fui convocado e os generais querem-me, uma vez mais, na linha da frente…qual coronel de família de espada elevada no meio da gente.
Por isso descansa, dizes-me a sorrir. Precisamos de ti lá na frente…mas não agora…daqui a pouco. Por isso descansa.
Esta pausa é curta…e mesmo assim infinita. Os dias compridos e as noites intensas. Mas agradeço o conselho que alegremente me dás. Vou fazer o que dizes e disfrutar desta paz. 




terça-feira, 31 de julho de 2012

EstaFado


À primeira vista o nome está cansado.
Dá-nos a sensatez de noites corridas…como o Fado, o corrido.
Cigarro após cigarro, fico EstaFado. Mas os sentidos fortalecem o bem-querer.
De olhos postos no balcão, apaixono-me facilmente. Suave e de cabelos de ouro, sorri quando passa. Chamam-lhe prima…não é, mas faz parte…é família.
Ali houve-se o Fado, da minha vida e da dos outros. E o bravo Hugo por ali caminha, de trato fácil e envolvente, qual comandante deste navio aproado à EstaFadez de Lisboa. Com simples perguntas leva a vida, vai mais alguma coisinha? Simpático personagem que por ali manda.
Os jantares saboreiam-se à fadista. Na companhia da Artista, querida "Tia" M. João Quadros. Com sons de Rapsódias de Manuel de Almeida, entre tantos mais. Às vozes do “Zé” da Camara, da Maria João e de outros.
E a noite caminha, de mãos dadas com a Teresa, que pela sombra conquista quem ali entra. Um sorriso maroto que ilumina o espaço.
Houve-se gargalhadas ao fundo, quais manifestações de alegria pelas palavras do rei Kikolo, o rei da festa. Criador do nome, mete-se à socapa com a Vánessa…já faz parte do Staf(Fado).
E amigos e amigas ali se encontram, se juntam e por ali ficam, à noite. Compartilham a liberdade de ser EstaFado!

Em queda livre


...como se conseguisse entender porque fui ali parar.
Repetitivos movimentos que Einstein consideraria de um louco...parvo. Ou mesmo (des)iluminado...bater com os punhos em paredes de picos sangra, mesmo que (já) não se sinta a dor. Cometer atentados à clareza, mas que clareza, a de saber resultados previstos...e ainda assim exigir provas, mais provas. Para parar de bater! Para parar de sangrar!
As nuvens subiam como carros de corrida...mas era eu que estava em queda. Livre! Porque ninguém havia visto o salto. Ninguém, nem mesmo os intervenientes... De olhos serrados, caminham porque o seu mundo os cega. E em queda livre fiquei.
O vento vinha de Sul, a uma velocidade estonteante. Fazia-me lembrar o comboio da Scarlet, que velozmente e só, deixava para trás o Monte Fuji. Subia para norte fazendo como se me encontrasse parado...no tempo e no espaço, à espera do embate.
As linhas tornavam-se mais grossas e os pontos laranja tomavam a forma de quadrados e rectângulos. Quando o meu corpo girou, vi de novo o céu. Azul encandeceste, quase pintado à mão. E as nuvens acenavam perplexas...porque sorria? O seu destino é um só...aquele. Porque sorria?
Porque estar em queda livre é estar consciente. É dançar sem querer saber. Gritar como se o mundo acabasse. É...liberdade? Sim!
Perdi o medo de amar! Mesmo quem não me ama! E o medo de não amar quem me deseja ao luar!
Um dia havia escrito que sabíamos demais. Conhecemos resultados! Conhecemos como começa e como acaba! Por isso defendemo-nos. Quem quer perder repetidamente? Quem quer tomar o caminho que leva ao precipício? Melhor o outro...esse é simples, normal, assertivo, sério, seguro...o melhor. "Não vás por aí, arriscas...", "...olha alí, vês?" Não! Não vejo nem quero ver!
Por isso ali fui parar. Porque escolho o precipício, nele vivo, nele arrisco, acredito, mesmo sabendo que...vou sofrer? E? Faz parte! Já pensaste que saltar sem pára-quedas trazer-te-á sensações desconhecidas? Aprenderás a viver de olhos abertos! Não saberás o que esperar...não saberás nada...nada! E a vida é uma surpresa! ...não gostas destas? Escolhe o outro!
E o embate? Esse...será no chão, quando lá chegar! Medo? Não! Porque (também) o chão a Deus pertence!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Thanks...Serendipity


Em momentos de crise existencial, não sobre quem sou ou quem quero ser, mas sobre os palcos onde existo…ou onde persisto; Nascem perguntas paradigmáticas, matemáticas e até dramáticas.
Escolher onde caminhar, onde sonhar e amar, é resultado de coragens assumidas. Quero…mas não quero, ou talvez sim…mas também não. E as dúvidas persistem.
O local longínquo que me aguarda projecta falsos momentos…e a bravura cede, por vezes…quais cenas perplexas de filmes banais.
Mas em tempestades de verão, surgem palavras que com setas certeiras atingem alvos improváveis. E as coragens renascem…porque as frases alimentam.
Hoje, como uma carta a mim dirigida…alguém especial, combateu o meu mal. E dedicou-me um texto…Thanks…que mais posso dizer? Serendipity!

E foi assim:


...vais voar para a terra do sol e das palmeiras...


...trabalhar e ver as horas passar.


Sentir saudades de quem cá fica e ansiar pelos abraços.



Mas no final do dia com uma cuca na mão...


...vais sentir o arco-íris e pensar:



"Tenho sorte”!


Thanks T! :)